Tragédia na Prisão: Detento Morre após Ataque Brutal com Machadinha em MT
Detento morto a golpes de machadinha em presídio de MT

A rotina aparentemente controlada da Penitenciária Major Eldo Sá Correa, em Rondonópolis, foi brutalmente interrompida na madrugada de segunda-feira por um ataque de violência extrema. Por volta das 3h30, um detento, em um ato que parece premeditado, desferiu golpes de machadinha contra outro preso, resultando em um desfecho fatal.

O alvo foi João Batista Rodrigues da Silva, de 32 anos. Testemunhas do ocorrido – outros detentos que mal podiam acreditar no que viam – relataram à polícia que a agressão foi súbita e brutal. A motivação? Desavenças anteriores dentro do cárcere, aquelas rixas que fermentam longe dos olhos da sociedade.

A situação era crítica quando os agentes penitenciários conseiram intervir. João Batista já estava gravemente ferido. Eles agiram rápido, tentando salvar uma vida que escapava por entre os golpes. O homem foi levado ás pressas para o Hospital Regional, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. O pior havia acontecido.

O Suspeito e a Cena do Crime

O autor dos golpes, um homem de 26 anos, não tentou fugir. Foi imediatamente identificado e isolado. Agora, a pergunta que fica é: como uma ferramenta como uma machadinha parou dentro do presídio? Isso joga um holoforte preocupante sobre os procedimentos de segurança e revista no local.

O caso agora está nas mãos da Polícia Judiciária Civil. Eles abriram um inquérito para investigar todas as circunstâncias do homicídio. Vão apurar minuciosamente não só o momento do crime, mas todo o contexto que levou a ele. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) emitiu uma nota confirmando o fato, mas os detalhes mais sórdidos ainda estão sendo costurados pela investigação.

É um daqueles casos que nos fazem pensar. A violência dentro do sistema prisional não é novidade, mas cada morte assim é um sinal de alerta que não pode ser ignorado. Enquanto a justiça tenta agir lá fora, dentro dos muros, a lei do mais forte, às vezes, parece falar mais alto. Uma tragédia que deixa marcas profundas e levanta questões urgentes sobre a real capacidade de rehabitação e controle dentro dessas instituições.