Defesa de Cid Gomes entra com ação no STF para remover tornozeleira eletrônica | VEJA
Defesa de Cid Gomes pede ao STF retirada de tornozeleira

Os advogados de Cid Gomes não estão nada satisfeitos com aquela encrenca eletrônica no tornozelo do ex-governador. E resolveram partir para a ofensiva judicial — e das grandes!

Acabaram de entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo, vejam só, a retirada imediata da tornozeleira. A argumentação deles? Depois de mais de dois anos com o aparelho, a coisa já beira o absurdo.

O cerne da questão

O ponto principal da defesa — e aqui é onde a coisa fica interessante — é que não faz o menor sentido manter o monitoramento. Cumpriu tudo direitinho, não deu um passo fora da linha. Nada. Zero de problemas.

E aí, me digam: pra quê continuar com aquilo? A medida, segundo os advogados, já cumpriu seu papel. E agora virou só um incômodo desnecessário.

O histórico do caso

Tudo começou lá atrás, em 2020, quando o ex-governador cearense foi preso. Mas não ficou muito tempo atrás das grades — logo converteram a prisão preventiva em domiciliar, com aquela pulseira de monitoramento.

Desde então, são mais de 700 dias com o dispositivo. Setecentos dias! Quase dois anos inteiros. Tempo suficiente para qualquer um perder a paciência.

O que diz a defesa

Os advogados foram direto ao ponto no pedido ao STF: a tornozeleira virou uma punição excessiva. Desproporcional, como se diz no juridiquês.

E tem mais: alegam que o dispositivo limita demais a vida do ex-governador. Imagina só — tentar trabalhar, se movimentar, viver normalmente com aquilo no pé. Não é mole.

E agora, José?

O ball agora está com o Supremo. Os ministros vão ter que decidir se liberam o pé de Cid Gomes ou se mantêm a pulseira por mais tempo.

Enquanto isso, o ex-governador segue com a companhia eletrônica no tornozelo. Aguardando — como todo mundo — a decisão que pode finalmente dar um fim a esse longo período de monitoramento.

Uma coisa é certa: a defesa não vai sossegar enquanto não conseguir aquela tão sonhada liberdade total. E pelo visto, estão dispostos a lutar até as últimas consequências por isso.