
Uma história que começou como um mistério e terminou em luto. Na pacata região de Minas Gerais, a comunidade acordou chocada com a descoberta do corpo de Maria Fernanda Costa, 56 anos — professora querida que desaparecera dias antes. As circunstâncias? Ainda nebulosas, mas o que se sabe é de cortar o coração.
Segundo fontes próximas à investigação, o corpo foi encontrado em um local ermo, longe dos olhos curiosos. "Ela dava aula para meus filhos... nunca imaginei", desabafa uma vizinha, a voz embargada. A polícia, por enquanto, mantém os detalhes em sigilo — mas não descarta a hipótese de homicídio.
Uma vida dedicada à educação
Maria não era só mais uma professora. Com 30 anos de carreira, moldou gerações na escola municipal. "Era aquela pessoa que chegava cedo, arrumava a sala e esperava os alunos com um sorriso", lembra a diretora da escola, visivelmente abalada. Nesta segunda-feira (21), o caixão coberto de flores brancas — sua cor preferida — percorreu as ruas da cidade pela última vez.
O que mais revolta? O timing cruel. Maria se aposentaria no próximo mês. "Comprou até passagens para visitar a filha em Portugal", conta uma prima, segurando um lenço encharcado. Agora, o que resta são perguntas sem resposta e uma carteira escolar vazia na sala dos professores.
O que se sabe até agora:
- Corpo encontrado na zona rural na madrugada de sábado
- Nenhum suspeito identificado publicamente
- Velório lotado por ex-alunos e colegas de profissão
- Delegado promete "trabalhar noite e dia" para esclarecer o caso
Enquanto isso, na pracinha em frente à escola, um mural improvisado cresce a cada hora — fotos, bilhetes e até desenhos infantis. "Profe Maria, você me ensinou a ler", diz um deles, com letras tortas de criança. A cidade, que ontem ensinava gramática e matemática, hoje dá uma lição dura sobre perda e injustiça.