
Não foi um acidente. Foi um ato de violência que custou a vida de um servidor público e abalou São Paulo. Quase cinco anos depois, a Justiça confirmou: 26 anos e 4 meses de prisão para Edson Aparecido dos Santos, o motorista que atropelou e matou o agente da CET Ronaldo Oliveira em pleno exercício da função.
A cena foi digna de filme de terror — mas aconteceu de verdade, na Zona Leste da capital paulista. Era agosto de 2019 quando o fiscal tentou abordar o veículo suspeito. Em vez de parar, Santos acelerou. O impacto foi tão violento que Ronaldo morreu no local.
Os detalhes que arrepiam
O que mais choca no caso:
- O carro era clonado — já denunciava a intenção criminosa
- Testemunhas afirmam que houve "aceleração deliberada"
- O agente foi arrastado por metros antes de ser abandonado como lixo na via
Não satisfeito, o criminoso ainda tentou fugir — como se a vida que tirou fosse insignificante. A polícia o encontrou dias depois, escondido num município do interior.
A sentença que não apaga a dor
O Tribunal de Justiça manteve a condenação original nesta quarta. Os desembargadores foram categóricos: "Conduta brutal, desumana". A pena soma:
- 15 anos por homicídio qualificado
- 5 anos e 4 meses por fraude processual
- 6 anos por falsificação de documento público
Pra família de Ronaldo, nenhum tempo de prisão trará o pai de volta. Mas ao menos a Justiça fez seu papel — ainda que tardiamente.
E você? Acha que 26 anos são suficientes pra quem tira a vida de quem trabalha pra proteger a nossa?