Ela achou que poderia escapar. Que os anos passariam e a justiça esqueceria. Mas a conta chegou — e com juros altíssimos.
Nesta quarta-feira (28), um voo comercial como qualquer outro pousou no Aeroporto Internacional de Brasília. Mas entre os passageiros, vinha uma carga pesada: deportados dos Estados Unidos. E um nome em particular chamou a atenção das autoridades brasileiras.
Uma mulher, cuja identidade não foi divulgada, portava um histórico criminoso tão extenso que chega a ser difícil de acreditar. A lista de transgressões? Nada menos que 81 crimes. Sim, você leu certo: oitenta e um.
A sentença acumulada para tantos delitos? Uma pena de mais de 200 anos de prisão. Uma cifra que mais parece roteiro de filme do que vida real.
O momento da prisão
Mal pisou em solo brasileiro, os agentes da Polícia Federal já estavam à sua espera. A ordem de prisão era antiga, mas ainda estava válida — e mais vigorosa do que nunca. Não houve chance de fuga, nem de argumentos. A justiça, lentamente às vezes, mas sempre atenta, finalmente a alcançou.
O que se viu foi a rotina fria da lei entrando em ação: a abordagem, a leitura de direitos, as algemas. Um fim quase anticlimático para quem acumulou uma ficha criminal do tamanho de um romance.
Um passado que nunca desaparece
É um daqueles casos que faz você pensar: como alguém comete 81 crimes? E como consegue fugir por tanto tempo? Bem, a fuga temporária acabou. De forma brutal e definitiva.
Ela foi levada para a carceragem da PF na capital federal e, em seguida, transferida para o sistema prisional do Distrito Federal. Agora, responde pelos crimes pela qual foi condenada — e pela tentativa de escapar do braço longo da lei.
A moral da história? Você pode correr, pode se esconder em outro país, pode até achar que recomeçou. Mas a justiça tem memória longa. E eventualmente, ela bate à sua porta.
