Caso Peretto: MP-SP pede júri popular para irmã, cunhado e viúva acusados de assassinato brutal
Caso Peretto: MP pede júri para 3 acusados de assassinato

O Ministério Público de São Paulo decidiu mover peças no tabuleiro da justiça — e dessa vez, a aposta é alta. Irmã, cunhado e viúva do comerciante Carlos Peretto, morto a facadas em 2023, estão a um passo de encarar o júri popular. A decisão, que veio após meses de investigação, coloca um ponto final (ou seria vírgula?) na fase de instrução processual.

Detalhes macabros emergiram durante as investigações: o crime teria sido cometido na própria residência da vítima, em Santos, litoral paulista. Facadas. Muitas. A brutalidade do caso deixou até investigadores experientes com aquele nó na garganta — coisa que não acontecia desde o caso daquela família da Baixada no ano passado, lembra?

Os três suspeitos

Eis o trio que pode estar prestes a encarar o banco dos réus:

  • A irmã — relações familiares conturbadas, segundo vizinhos
  • O cunhado — envolvimento em negócios não muito claros
  • A viúva — beneficiária direta do seguro de vida

Curiosamente (ou não), os três já tinham passagens pela polícia por pequenos delitos. Coincidência? O delegado responsável pelo caso franziu a testa quando essa informação veio à tona durante as investigações.

O que diz a defesa

Advogados dos acusados — sim, cada um tem seu próprio defensor — garantem que há "inconsistências gritantes" nas provas. Um deles chegou a soltar aquela frase clássica: "Isso é um teatro midiático". Outro preferiu o caminho da discrição, limitando-se a dizer que "aguarda o desenrolar dos fatos".

Enquanto isso, na Promotoria, o tom é bem diferente. "Temos provas contundentes", disparou um dos membros da equipe, que pediu para não ser identificado. Fontes próximas ao caso revelam que gravações e testemunhas-chave pesam contra os acusados.

Santos, cidade que normalmente faz manchetes por seu time de futebol ou problemas na orla, agora se vê no centro de um drama judicial digno de roteiro de filme policial. Resta saber: o júri popular vai concordar com a tese do Ministério Público? A resposta pode demorar — a justiça brasileira não é exatamente conhecida por sua agilidade.