Adolescente é levado para centro socioeducativo após morte do irmão em Mato Verde — tragédia familiar abala cidade
Adolescente é levado a socioeducativo após morte do irmão em MG

O silêncio pesado que caiu sobre Mato Verde na última segunda-feira (4) não era só por causa do frio atípico. Uma tragédia doméstica — daquelas que deixam até os mais durões de queixo caído — virou o assunto único na boca do povo.

Um adolescente, cuja identidade tá guardada a sete chaves (afinal, a lei é clara nisso), foi levado pra um centro socioeducativo em Montes Claros. O motivo? Uma briga entre irmãos que terminou no pior dos finais possíveis.

O que se sabe até agora

Segundo fontes próximas ao caso (que preferiram não se identificar, óbvio), o rolo começou com uma discussão besta — daquelas que acontecem em todo lar brasileiro. Só que, nesse caso, as coisas escalaram rápido demais. Tão rápido que nem deu tempo do vizinho gritar "para com isso!" pela janela.

Quando a polícia chegou, já era tarde. O irmão mais novo, que não deve ter nem 18 anos completos, estava lá, em choque. O mais velho? Não resistiu aos ferimentos. Dá até um nó na garganta de imaginar a cena, não dá?

Repercussão na cidade

Em Mato Verde, cidade onde todo mundo se conhece — ou acha que conhece —, o caso virou polvorosa. Nos botecos, o papo é só esse. Nas redes sociais então? Nem se fala. Teve até quem soltasse aquele "no meu tempo isso não acontecia", como se violência familiar fosse invenção do século XXI.

O que mais impressiona é o silêncio da família. Ninguém — repito: ninguém — quis dar entrevista. E até entendo. Imagina ter que lidar com a dor e ainda virar assunto no Jornal Nacional?

E agora?

O garoto foi transferido pra Montes Claros, onde vai responder pelo ato. Mas aqui entre nós: será que cadeia — ou centro socioeducativo, pra ser tecnicamente correto — resolve esse tipo de problema? Ou a gente tá só empurrando com a barriga uma questão muito mais complexa?

Enquanto isso, em Mato Verde, duas famílias choram: a que perdeu um filho, e a que vê o outro longe de casa. E a gente fica aqui, pensando em como uma discussão besta pode virar tragédia num piscar de olhos.