
Não foi um dia qualquer no Fórum de Bacabal. O clima pesado — daqueles que até o ar parece grudar na pele — tomou conta da sala quando o juiz anunciou a sentença: 15 anos de prisão. O réu, cujo nome a gente evita mencionar pra não dar ibope, foi condenado por um crime que deixou marcas profundas na comunidade.
Detalhes do caso? Bem, a coisa foi feia. O homicídio qualificado — que, pra quem não sabe, é quando tem agravantes tipo crueldade ou motivo torpe — aconteceu em plena luz do dia, num daqueles becos que só quem é da cidade conhece. A vítima, um trabalhador honesto segundo os vizinhos, não teve chance.
O julgamento que virou assunto na região
Durante as sessões, os advogados de defesa tentaram argumentar que havia "excesso de legítima defesa". Só que o Ministério Público — esses caras são bons — apresentou provas contundentes: vídeos de câmeras de segurança que não deixavam dúvidas, testemunhas que falaram mesmo com medo, e um laudo pericial que dava arrepios.
E olha que interessante: o juiz, na hora de decidir a pena, considerou não só a brutalidade do crime, mas também o histórico do acusado. "Reincidente", disse ele, com aquela cara séria de quem já viu de tudo nessa vida. A defesa já anunciou que vai recorrer — mas, entre nós, as chances são poucas.
Efeitos na comunidade
Nas ruas de Bacabal, o assunto não sai da boca do povo. "Finalmente justiça", comentou Dona Maria, dona de um boteco perto do local do crime. Outros, mais cautelosos, só balançam a cabeça: "Quinze anos é pouco pra tamanha maldade".
O caso serve de alerta pra uma discussão maior sobre violência urbana no Maranhão — estado que, diga-se de passagem, tem números preocupantes quando o assunto é criminalidade. Mas hoje, pelo menos, a balança da justiça pesou pro lado certo.