Tesouro Esquecido: Fortuna em Cédulas Antigas é Descoberta em Obra no Interior do RS
Tesouro em notas antigas descoberto em obra no RS

Quem diria que uma simples reforma poderia virar uma caça ao tesouro? Pois foi exatamente o que aconteceu em Carazinho, no Rio Grande do Sul, quando operários tropeçaram — literalmente — em um cofre cheio de dinheiro antigo. E não estamos falando de uns trocados esquecidos, não. Era uma verdadeira relíquia histórica, escondida como se esperasse décadas pelo momento certo de aparecer.

Segundo relatos dos trabalhadores, o cofre estava enterrado a cerca de 1,5 metro de profundidade, num terreno onde antes funcionava uma antiga loja — dessas que já viram o tempo passar e guardam segredos que ninguém mais lembra. Quando a pá bateu no metal, a princípio pensaram ser algum cano velho. Mas o barulho diferente chamou a atenção. "Parecia algo oco, sabe? Aí a gente foi cavando com mais cuidado", contou um dos operários, ainda surpreso.

O que tinha dentro?

Ah, essa é a parte boa! Dentro do cofre, uma coleção de notas antigas, algumas tão bem preservadas que pareciam ter saído do banco ontem. Cédulas de cruzeiro, cruzado — aquelas que seus avós usavam no mercado e hoje são peças de colecionador. Algumas datadas dos anos 1960, outras mais "recentes", dos anos 1980. Para um leigo, pode parecer apenas papel velho. Mas para quem entende do assunto? Puro ouro em forma de memória financeira.

E olha que curioso: o cofre não estava vazio, mas também não estava "estourado" de dinheiro. Tinha uma quantia considerável, suficiente para fazer qualquer um sonhar com o que faria com um achado desses. Será que alguém esqueceu? Ou será que colocaram ali de propósito, esperando um dia voltar? Mistérios que, talvez, nunca sejam resolvidos.

E agora, José?

Bom, a lei é clara: achados como esse não viram loteria instantânea para quem encontra. O cofre e seu conteúdo foram encaminhados para a polícia, que vai investigar a origem. Se ninguém reivindicar — e considerando que o dinheiro está desatualizado —, o destino pode ser um museu ou coleção pública. Afinal, são pedaços da história econômica do Brasil, uma época em que a inflação era tão louca que o país trocou de moeda como quem troca de roupa.

Enquanto isso, Carazinho ganhou um assunto novo para os botecos: quem será que esqueceu aquele dinheiro? Um comerciante precavido? Alguém com medo dos bancos? Ou será um daqueles casos em que a pessoa guardou e... nunca mais voltou? Se essas cédulas falassem, certamente teriam histórias para contar — e que histórias!