Numa operação que parece saída de um roteiro de filme policial, a Polícia Civil de Jundiaí desmantelou uma quadrilha especializada em um tipo de furto no mínimo... inusitado. O alvo? Nada menos que 20 mil peças íntimas, entre calcinhas e sutiãs, avaliadas em dezenas de milhares de reais.
Segundo fontes próximas ao caso — que preferiram não se identificar —, o grupo agia com uma audácia de deixar qualquer um de queixo caído. "Eles não eram amadores", comentou um delegado, misturando admiração e reprovação. "Tinham até checklist para escolher os melhores lotes!".
Como a quadrilha operava
O modus operandi era digno de nota:
- Invadiam depósitos durante a madrugada, quando a vigilância estaria mais relaxada
- Usavam veículos com logotipos falsos de transportadoras para passar despercebidos
- Tinham contatos dentro do comércio de roupas íntimas — quem diria?
Não fosse trágico, seria quase cômico imaginar a cena: homens carregando caixas e mais caixas de lingerie fina como se transportassem ouro. Mas a brincadeira acabou quando a polícia colocou as mãos em gravações que mostravam o grupo em ação.
A queda da quadrilha
Depois de meses de investigação — incluindo agentes infiltrados que você só vê em séries da Netflix —, a polícia fechou o cerco. Quatro pessoas foram presas em flagrante, com parte do "butim" ainda no porta-malas dos carros. "Parecia um estoque de loja de departamentos", brincou um dos policiais, sob condição de anonimato.
Os detidos agora respondem por furto qualificado e formação de quadrilha. E aí vem a pergunta que não quer calar: o que diabos alguém faria com 20 mil peças íntimas roubadas? O delegado responsável arrisca um palpite: "Mercado paralelo, vendas pela internet ou até exportação ilegal". Quem sabe não descobrimos nos próximos capítulos dessa novela policial?
