Imagina só a cena: uma mulher, supostamente sequestrada, mandando mensagens dramáticas pedindo resgate. Só que, plot twist, a vítima era a própria criminosa. Isso mesmo — a realidade superou qualquer roteiro de filme B em São Carlos, no interior de São Paulo.
Uma senhora de 36 anos (cujo nome a gente omite por questões legais, mas você entenderá porquê) decidiu que a solução para suas dívidas era... criar um teatro de sequestro. Ela sumiu. Some mesmo. E aí começou a enviar mensagens para a família — ameaças, valores, prazos. O pacote completo do crime perfeito. Quase.
Mas a Polícia Civil de São Carlos não é feita de amadores. Os caras sacaram que algo não batia. A narrativa tinha furos. Coisas que não fechavam — tipo a localização do celular, o tom das mensagens, a falta de qualquer testemunha real do suposto sequestro.
O DESESPERO QUE LEVA AO ABSURDO
Pressionada, a "vítima" não resistiu ao interrogatório. Não deu outra: assumiu que tudo não passava de uma encenação. Uma tentativa — das mais criativas, diga-se — de conseguir grana para quitar dívidas que a assombravam.
Ela foi detida, é claro. Afinal, mobilizar a polícia, gastar recursos públicos, aterrorizar a família... não é brincadeira. Agora, responde por denúncia falsa e simulação de crime. Sério, não vale a pena, gente.
O caso aconteceu na região de São Carlos, cidade conhecida pela tecnologia e universidades — mas que, aparentemente, também virou palco de dramas particulares transformados em caso de polícia.
E aí, o que acha? Criatividade no mundo do crime ou puro desespero? Uma coisa é certa: a polícia não riu. E a justiça, muito menos.
