Furto no Shopping de Ipatinga: Mulher é Detida com Mais de 110 Itens de Roupa e Cosméticos
Mulher presa por furtar 111 itens em shopping de Ipatinga

Não deu certo. O plano aparentemente elaborado - quem sabe ensaiado mentalmente tantas vezes - desmoronou entre perfumes, cremes e etiquetas de roupas dentro do Shopping Vale do Aço, em Ipatinga. Na tarde dessa sexta-feira, 20 de setembro, uma mulher, cujos dados pessoais seguem preservados (até por uma questão ética, diga-se), descobriu da pior maneira que nenhum golpe é perfeito.

Pois é. Acredite se quiser: 111 itens. Cento e onze produtos entre roupas, acessórios e cosméticos de várias lojas do mall. Uma verdadeira maratona do crime, realizada metodicamente, corredor após corredor, até que… bom, até que a sorte (ou a falta dela) resolveu intervir.

Como Tudo Aconteceu

Por volta das 15h, a equipe de segurança do estabelecimento - aqueles profissionais que a gente quase não vê, mas que estão sempre atentos - notou um comportamento, como posso dizer… peculiar. Algo fora do script normal de um cliente. Movimentos muito rápidos, uma certa agitação deslocada. Aí, o estalo. Eles acionaram a PM, é claro.

Os militares chegaram rápido, hein? E não é que, ao abordarem a suspeita, se depararam com uma cena no mínimo inusitada? A mulher estava com nada mais, nada menos que 111 - repito: CENTO E ONZE - peças furtadas escondidas em sua bolsa e em sacolas. A cara de pau, meu Deus! A quantidade era tanta que dava pra montar uma boutique improvisada ali mesmo no corredor.

O Que Diz a Lei

O delegado plantonista que atendeu o caso foi enfático ao classificar a ação: furto qualificado. E olha, a diferença não é pequena. Furto qualificado é coisa séria, viu? A pena é maior, especialmente quando se trata de ação organizada e, pasmem, com o uso de técnica que facilita a subtração. No caso, a tal da ‘esperteza’ que, no final das contas, mostrou-se uma tremenda burrice.

Ela foi levada para a cadeia pública direto, sem escalas. Apreensão em flagrante, material recuperado, testemunhas… complicado argumentar contra isso. Agora, ela responde ao processo sob a custódia do Estado, esperando a decisão de um juiz - que, convenhamos, dificilmente vai ver graça numa empreitada dessas.

O Prejuízo e a Lição

O valor total dos produtos levados ainda está sendo calculado pelas lojas, mas uma coisa é certa: não foi pouco. Estamos falando de milhares de reais em mercadorias, que felizmente foram todas recuperadas e devem voltar para as prateleiras. Um alívio para os comerciantes, que já enfrentam tantos desafios no dia a dia.

O caso serve como um alerta, não acha? Os sistemas de segurança estão cada vez mais apurados, e a ousadia dos meliantes… bem, às vezes supera a inteligência. Fica a dica: crime não compensa. Nunca compensou, na verdade. Só traz dor de cabeça, mancha o nome e, no final, você ainda vira notícia regional.

Ipatinga, uma cidade que já viu de tudo, registra mais um episódio peculiar em sua história. E a população, como sempre, fica se perguntando: o que se passa na cabeça de alguém para cometer um ato desses? Eis uma pergunta que talvez nunca tenha resposta.