Tragédia em Caxias do Sul: Mulher é morta ao confundir barulho na porta com entrega — e olho mágico vira armadilha fatal
Mulher morta ao olhar pelo olho mágico em Caxias do Sul

Imagine a cena: é noite, um barulho qualquer na porta. Você espera uma encomenda, um vizinho, algo trivial. Foi nessa rotina aparentemente inofensiva que a vida de Jaqueline Dias, de 38 anos, foi interrompida de forma brutal e — pasme — absolutamente aleatória.

A polícia não tem dúvidas: os tiros que a atingiram no apartamento onde morava, no bairro São Cristóvão, não eram para ela. O alvo, acredita-se, era um antigo morador do imóvel. Uma caso clássico — e terrível — de erro de identidade que terminou em tragédia.

A noite do crime

Tudo aconteceu na última quarta-feira (3), por volta das 20h. De acordo com as primeiras investigações, Jaqueline ouviu alguma coisa do lado de fora. Achou que fosse uma entrega, alguém batendo… o tipo de coisa que acontece todo dia. Ela se aproximou do olho mágico para ver quem era. E nesse exato instante, os disparos foram efetuados do corredor do prédio.

A perícia confirmou: a arma foi disparada de tal forma que os projéteis perfuraram a porta. Um deles acertou Jaqueline no rosto. A violência do impacto foi tanta que ela morreu ali mesmo, na hora.

O motivo? Provavelmente uma dívida do passado

Aqui é onde a coisa fica ainda mais absurda. Os investigadores trabalham com uma hipótese forte: os executores queriam mesmo era atingir um homem que moreu naquele mesmo endereço antes dela. Um sujeito que, pelas pistas iniciais, estaria devendo — e muito — no mundo do crime.

Pensa só no azar… Trocaram o alvo. Mataram a pessoa errada. Uma mulher que não tinha nada a ver com as contas daquele tal indivíduo. A delegada Gabriela Rech, que comanda as apurações, foi direta: “Tudo indica que a vítima não tinha envolvimento com atividades ilícitas”.

O que se sabe até agora?

  • Nenhum suspeito foi preso. A polícia corre atrás de pistas, imagens de câmeras, qualquer coisa que leve até quem fez isso.
  • O caso é investigado como homicídio qualificado — ou seja, sem chance de fiança para quem for pego.
  • O apartamento virou cena de crime, isolado e vistoriado minuciosamente pela perícia técnica.

É daquelas notícias que dá um calafrio. A gente nunca espera que algo assim aconteça — muito menos no nosso portão, no nosso prédio, no lugar onde a gente deveria se sentir mais seguro. Uma tragédia sem sentido, que deixou uma família de luto e uma cidade inteira em alerta.

Será que a gente realmente está protegido atrás de uma porta? Depois de uma coisa dessas, fica a dúvida. E o medo.