
Imagine a cena: uma sexta-feira comum, ambiente de trabalho, e de repente... um estampido seco seguido de gritos. Foi assim que o que deveria ser mais um dia rotineiro se transformou num pesadelo para uma funcionária de uma empresa em Três Rios, na região Sul Fluminense.
Por volta das 15h30 dessa sexta-feira (5), o inesperado aconteceu. Um colega de trabalho – vamos chamá-lo de João por questões óbvias – resolveu mostrar seu revólver calibre .38 para outros colegas. O problema? O tal cidadão, de 28 anos, não percebeu que a arma estava engatilhada.
Resultado: um disparo acidental que atingiu a coxa direita da mulher, de 42 anos. A sorte – se é que podemos chamar assim – é que o projétil alojou-se na região glútea, evitando danos mais graves.
O Que Realmente Aconteceu?
Testemunhas contaram à polícia que o clima era de descontração até aquele momento. João, todo orgulhoso, exibia sua arma quando o acidente aconteceu. Ninguém esperava por aquilo – afinal, quem imagina que um colega puxaria uma arma no trabalho?
A vítima, que preferiu não se identificar, levou um susto danado. A dor foi imediata, mas o pânico maior veio com a incerteza: será que era grave? O sangramento era intenso? Felizmente, as primeiras avaliações mostraram que não havia risco vital.
Atendimento Rápido e Eficiente
O SAMU chegou rapidamente e fez os primeiros socorros no local. Os paramédicos, profissionais como sempre, estabilizaram a ferida e a transportaram para o Hospital São João Batista. Lá, os médicos constataram: o projétil estava alojado, mas a situação estava sob controle.
Curiosamente – e aqui vem o detalhe quase cômico da tragédia – o autor do disparo acompanhou a vítima até o hospital. Imagine a cena constrangedora no pronto-socorro: ele, todo preocupado, explicando como tudo não passou de um acidente bobo.
Os médicos optaram por não remover o projétil imediatamente. Às vezes, nessas situações, é mais seguro deixar onde está – desde que não esteja comprometendo órgãos vitais, claro.
E a Polícia?
A Polícia Militar registrou o caso como "lesão corporal culposa" – ou seja, sem intenção de ferir. João prestou depoimento e foi liberado. A arma apreendida vai periciada, mas tudo indica que realmente foi um acidente.
Mas cá entre nós: será que precisamos mesmo exibir armas no local de trabalho? A pergunta fica no ar, assim como o constrangimento dessa história toda.
A vítima recebeu alta hospitalar e agora se recupera em casa. Com certeza, vai demorar um bom tempo até que ela consiga sentar confortavelmente novamente – e talvez ainda mais para confiar nos colegas de trabalho.