
Não era exatamente a 'Poker Face' que a plateia esperava ver. Numa virada brutal de eventos, uma performer que adota o nome da estrela internacional — sim, Lady Gaga — trocou o microfone pelas grades da delegacia. Tudo aconteceu numa dessas boates que pulsavam com batidas eletrônicas em Curitiba, na noite de quinta-feira. A confusão, segundo as primeiras informações, começou com uma discussão besta. Mas, meu Deus, como coisas bestas podem descambar para o terrível.
A tal de Gaga — cujo nome verdadeiro é Jennifer Rodrigues de Lima, uma informação que soa quase mundana perto do apelido — não mediu consequências. Pegou uma faca. Uma faca! Num ambiente de diversão. E desferiu golpes contra outra mulher, uma jovem de 22 anos. A vítima, que preferiu não ter o nome divulgado, foi atingida nas costas e no braço. O cenário deve ter sido de puro horror, com gente correndo e a música alta tentando, em vão, abafar o grito do desespero.
Do Palco para a Cela: A Rapidinha da Justiça
Parece que a justiça, desta vez, não quis perder tempo com glamour. A nossa 'Gaga' paranaense foi detida ali mesmo, no local do crime. Presa em flagrante, tentativa de homicídio. Palavra forte, não? A defesa dela, é claro, já entrou com um pedido de liberdade. Alegou que a artista é arrimo de família, que não tinha intenção de matar... aquela velha história. Mas o juiz plantonista, Dr. Eduardo Augusto Machado, não comprou a narrativa. Negou o pedido de habeas corpus. Ou seja: ela vai ficar um tempinho atrás das grades, respondendo pelo que fez.
A vítima, ainda bem, teve alta hospitalar. Mas carregará as marcas — físicas e emocionais — do ataque. Quem poderia imaginar que uma noite para relaxar terminaria assim? Isso me faz pensar na violência absurda que surge do nada, em lugares onde menos esperamos.
E Agora, O Que Resta?
Resta a pergunta: o que leva uma pessoa a um ato de tamanha agressividade? A polícia investiga. Talvez ciúmes, talvez uma rixa antiga, talvez apenas a perda total da razão. Enquanto isso, a *outra* Lady Gaga, a de verdade, certamente não faz ideia de que seu nome foi manchado de forma tão sangrenta aqui no Brasil.
Um caso bizarro, triste e, infelizmente, tão real. Fiquemos de olho nos desdobramentos. A vida, às vezes, imita a arte de uma maneira que ninguém pediu.