Irmãs dadas como desaparecidas estavam presas por furtar chocolate em supermercado de Vitória
Irmãs desaparecidas estavam presas por furto de chocolate

Que confusão! Duas irmãs, cujos nomes não foram divulgados, viraram notícia em Vitória esta semana por um motivo no mínimo peculiar. A família, desesperada, havia registrado o desaparecimento delas na polícia, imaginando todo tipo de cenário terrível.

Mas a verdade — e que verdade inesperada — veio à tona na tarde desta quinta-feira (25). As jovens, na casa dos 20 anos, não estavam perdidas, sequestradas ou em qualquer situação dramática como se poderia supor. Na realidade, elas estavam... detidas. Sim, presas. O motivo? Algo que beira o surreal: o furto de uma simples barra de chocolate em um supermercado da Serra.

Parece até roteiro de filme de comédia, mas aconteceu de verdade. Segundo relatos, a confusão começou quando seguranças do estabelecimento as abordaram após flagrarem o ato. O que parecia ser uma ocorrência simples, daquelas que terminam com uma advertência, tomou proporções maiores e as irmãs acabaram levadas para a Delegacia de Plantão de Vitória.

O Desencontro de Informações

O ponto crucial dessa história toda foi a falha de comunicação. Enquanto as jovens respondiam pelo ato na delegacia, seus familiares, sem notícias há horas e com a imaginação aflorada, correram para a polícia para formalizar o desaparecimento. Os dois sistemas — o de pessoas desaparecidas e o de prisões em flagrante — simplesmente não 'conversaram' entre si, criando esse imbróglio digno de novela.

Foi só quando os próprios delegados, ao cruzarem os dados — talvez por um estalo de intuição ou pura sorte —, que o quebra-cabeça se montou. "Essas aí tão sumidas? Ora, mas elas estão aqui!", deve ter sido a frase dita por alguém, resolvendo o mistério de forma tão abrupta quanto peculiar.

E Agora, José?

As irmãs foram liberadas após o procedimento legal na delegacia. Não se sabe ao certo qual será o desfecho judicial do caso do chocolate — se haverá processo, se o caso será arquivado. Mas uma coisa é certa: a família, aliviada por encontrá-las sãs e salvas, provavelmente terá uma longa conversa em casa sobre valores, consequências e, quem sabe, sobre a importância de se comprar seus próprios doces.

Um episódio que mistura alívio, constrangimento e uma pitada de absurdo. Mais um daqueles casos que só a vida real é capaz de escrever.