Numa cena que parece saída de um roteiro de filme policial, um indivíduo invadiu uma igreja em Americana e deixou um rastro de destruição — literalmente. Por volta das 3h da madrugada desta segunda (21), o sujeito arrombou a porta do local com uma força digna de quem estava possuído por algo além da simples ganância.
Testemunhas afirmam que o homem agiu com uma determinação quase absurda. Primeiro, partiu a porta aos pedaços. Depois, como se estivesse numa lista de compras surreal, pegou dois itens aparentemente desconexos: uma Bíblia sagrada e... seis latas de cerveja. Sim, você leu certo. O sujeito saiu carregando escrituras sagradas e bebidas alcoólicas como se fossem itens de um mesmo pacote.
"Foi um ato de vandalismo inexplicável", diz coordenador
O coordenador da igreja, ainda atordoado, descreveu a cena como "um daqueles casos que fazem você coçar a cabeça e perguntar: mas por quê?". As câmeras de segurança — que, ironicamente, foram poupadas pelo invasor — registraram cada movimento bizarro. O vídeo mostra o homem, vestido de preto, agindo com uma calma perturbadora, como se estivesse apenas fazendo compras num supermercado.
Eis o que sabemos até agora:
- O alarme disparou, mas quando a polícia chegou, o ladrão já havia desaparecido
- Além dos objetos roubados, o prejuízo material passa dos R$ 5 mil
- A motivação? Mistério total. Nem os fiéis mais antigos conseguem entender
Reação da comunidade: entre o choque e o humor negro
Nas redes sociais, o caso gerou reações que variam entre a indignação e piadas sobre "o ladrão mais contraditório do ano". Alguns moradores brincaram: "Pelo menos ele saiu com algo para ler enquanto toma uma cerveja?". Outros, porém, veem o ocorrido como um sinal preocupante da violência urbana que não respeita nem mesmo espaços sagrados.
A polícia trabalha com duas linhas de investigação: pode ter sido um ato premeditado ou — e isso é ainda mais estranho — o resultado de uma crise psicológica. Enquanto isso, a igreja improvisou um cadeado no lugar da porta destruída e segue com os cultos normalmente. "A fé não pode ser roubada", filosofou um dos frequentistas, enquanto ajudava a varrer os cacos de vidro.
