Ex-condenado no chocante caso dos canibais de Garanhuns se torna pastor e viraliza na web
Ex-condenado no caso canibal vira pastor e viraliza

Quem diria, hein? Aquele mesmo homem que há anos deixou o Brasil de cabelo em pé com um dos crimes mais macabros da história recente do país agora está batendo na porta das ovelhas perdidas — literalmente. Jorge Beltrao Negromonte, o "profeta" por trás do chamado "caso dos canibais de Garanhuns", trocou a cela pelo púlpito.

Pois é, meus amigos. A vida prega umas peças que nem roteirista de novela das nove ousaria escrever. O ex-líder da seita que chocou Pernambuco em 2012 com rituais envolvendo canibalismo — sim, você leu certo — agora se apresenta como "pastor Jorge", evangelizando nas redes sociais com um vídeo que já rodou meio Brasil.

Da prisão para os cultos

Detalhe que faz a gente coçar a cabeça: enquanto cumpre pena semiaberta (porque sim, essa história ainda não acabou), o homem arrumou um novo "trabalho". Nas imagens que viralizaram, ele aparece todo engomadinho, de terno e Bíblia na mão, pregando sobre "redenção" e "novos caminhos".

— Mas peraí — você deve estar pensando — como que um cara desses vira pastor? Bom, aí é que tá. Pela lei brasileira, condenados podem exercer atividades religiosas, desde que aprovadas pela Justiça. E parece que no caso dele, deu verde.

Reações que dividiram a internet

Nas redes sociais, o tal vídeo virou um verdadeiro campo de batalha:

  • De um lado, os que acham que "todo mundo merece uma segunda chance"
  • Do outro, quem torce o nariz e lembra os detalhes tenebrosos do caso
  • E no meio, claro, os memes — porque o brasileiro não perdoa

"É pra rir ou pra chorar?", comentou um usuário no Twitter. Outro foi mais direto: "Só no Brasil mesmo essa novela".

Enquanto isso, especialistas em direito penal coçam a cabeça. "A ressocialização é um princípio importante, mas casos extremos como esse sempre geram polêmica", diz um advogado criminalista que prefere não se identificar.

O crime que virou pesadelo

Pra quem não lembra (ou tentou esquecer), o caso de 2012 foi coisa de filme de terror:

  1. Uma seita que acreditava em rituais de "purificação"
  2. Vítimas atraídas com promessas de emprego
  3. Corpos esquartejados e... bem, você sabe o resto

Negromonte pegou 23 anos. A mulher dele e mais um comparsa também foram condenados. Agora, enquanto os outros dois continuam atrás das grades, ele — que colaborou com a investigação — já está no semiaberto.

E aí, o que você acha? Transformação legítima ou estratégia pra conseguir benefícios? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga.