Imagine a cena: dois sujeitos bolam um plano tão absurdo que parece roteiro de filme ruim. Só que era de verdade — ou quase. Na periferia de Manaus, uma dupla decidiu que sequestrar um deles seria a forma mais fácil de encher os bolsos.
Pois é. Na terça-feira (3), os amigos — vamos chamá-los de "artistas do crime" — encenaram um sequestro relâmpago. Um deles some, o outro entra em cena fazendo o papel de preocupadíssimo amigo que recebeu a notícia do resgate. Só que a família, esperta, não comprou a história.
Família não caiu no conto do vigário — ou do sequestro
Os parentes da vítima inventada perceberam que algo não batia. A tal ligação exigindo dinheiro soou falsa desde o início. Em vez de entrar em pânico, agiram rápido e acionaram a polícia. Smart, né?
Os PMs chegaram rápido e puseram os pingos nos is. Descobriram que tudo não passava de uma encenação mal feita. Os dois foram presos em flagrante — e olha que o "sequestrado" estava paradinho numa casa, esperando o golpe dar certo.
Afinal, de quem era a ideia genial?
Segundo a polícia, os dois confessaram a armação. Um deles, de 22 anos, era o suposto sequestrado. O outro, de 23, fazia o papel de intermediário — aquele que recebe as ligações e ameaça. Que dupla dinâmica, hein?
Mas a jogada saiu pela culatra. A família desconfiou na hora, e a polícia não perdeu tempo. Em poucas horas, o plano ruiu feito castelo de cartas.
Os dois agora respondem por extorsão mediante sequestro — mesmo que fictício. A justiça não perdoa. Eles foram levados para o Centro de Detenção Provisória de Manaus, onde vão ter bastante tempo para ensaiar uma próxima atuação. Ou melhor, não.
Cases como esse mostram como a criatividade humana não tem limites — para o bem e para o mal. E também provam que, às vezes, a ganância faz a gente perder o senso completamente. Que fim triste para uma trama que poderia ter sido evitada com um pouquinho de honestidade.
