Bandidos recorrem a cirurgias plásticas para fugir da polícia em SP — veja os detalhes chocantes
Bandidos usam plástica para fugir da polícia em SP

Imagine a cena: um bandido, em vez de se esconder em algum beco escuro, marca consulta no plástico para mudar o rosto. Pois é, a realidade superou a ficção outra vez.

Em cidades do interior de São Paulo, a polícia tá lidando com um fenômeno no mínimo bizarro. Criminosos — e não estamos falando de qualquer zé-ruela, mas de caras envolvidos em coisa séria — estão literalmente retocando a própria aparência pra sumir do mapa.

Não é brincadeira. A gente tá falando de procedimentos estéticos com um único objetivo: enganar a lei. E olha, alguns até que funcionam.

Operação 'Cara Nova'

A Polícia Civil, claro, não ficou parada. Partiu pra uma operação batizada de 'Cara Nova', que investiga justamente esse esquema inusitado. E os detalhes? Assustadores.

Segundo as investigações, os criminosos procuram clínicas — algumas de fundo de quintal, outras nem tanto — pra fazer de tudo: desde botox e preenchimento até rinoplastia. Qualquer coisa que mude traços marcantes e dificulte o reconhecimento.

Não é algo barato, o que indica que a galera envolvida tem grana. Ou, pelo menos, acesso a ela.

O caso do procurado

Um dos casos mais emblemáticos é o de um homem procurado pela justiça. O sujeito, que tinha uma barba característica e um nariz bem definido, simplesmente… sumiu. Apareceu depois com o queixo mais fino, a testa esticada e sem a barba de sempre.

Quase deu certo. Quase. Um detalhe escapou: a orelha. Sim, a orelha dele era um tanto distintiva e não foi alterada. Foi o que bastou pra polícia fechar o cerco.

Coisas de filme, né? Só que é a pura verdade.

O que diz a lei?

Mudar a aparência não é crime, obviamente. O problema é a intenção por trás. Se fica comprovado que a cirurgia teve como objetivo específico dificultar a ação da polícia ou a identificação pela justiça, aí a coisa muda completamente de figura.

Pode ser considerado obstrução de justiça, o que agrava — e muito — a situação de quem já tem problemas com a lei.

Além disso, os profissionais de saúde que topam participar desse jogo, sabendo das reais intenções, também podem responder criminalmente. É cumplicidade, no mínimo.

E agora?

A polícia segue na investigação, tentando mapear clínicas e profissionais que estariam envolvidos nesse esquema. A orientação é que suspeitas sejam reportadas — anonimamente, se for o caso.

Enquanto isso, a gente fica aqui pensando: até onde vai a criatividade humana pra tentar escapar das consequências? Barbaridade.