
Numa jogada que pegou muitos de surpresa, a Venezuela acaba de receber um grupo de 252 cidadãos deportados de El Salvador — tudo isso após um acordo sigiloso com os Estados Unidos. A coisa toda foi tão discreta que mal deu para perceber quando aconteceu. Mas agora, os detalhes começam a vazar.
Segundo fontes próximas ao governo venezuelano, essa troca não foi exatamente um "toma lá, dá cá" comum. Tem coisa por trás que ainda não veio à tona. O que será que os EUA ganharam com isso? Um alívio nas sanções? Acesso a petróleo? Ninguém sabe ao certo, mas uma coisa é clara: Maduro não costuma fazer nada de graça.
O que se sabe até agora
Os deportados — todos salvadorenhos — chegaram em voos fretados diretamente dos EUA. Muitos estavam há anos tentando regularizar sua situação migratória, sem sucesso. Agora, voltam para um país que mal reconhecem, já que saíram ainda crianças.
- A operação ocorreu na semana passada, mas só foi confirmada hoje
- Autoridades salvadorenhas afirmam que foram "pegas de surpresa"
- Nenhum dos dois lados (EUA e Venezuela) quis comentar os termos exatos do acordo
E aqui vem o pulo do gato: enquanto isso, fontes anônimas sugerem que Caracas pode ter conseguido algum tipo de alívio econômico em troca. Conveniente, não? Principalmente agora, com a economia venezuelana mais apertada que calça jeans depois do almoço de domingo.
As reações
Do lado salvadorenho, o clima é de perplexidade. "Não fomos consultados sobre isso", reclamou um funcionário do Ministério das Relações Exteriores, que preferiu não se identificar. Já nos EUA, a Casa Branca emitiu um comunicado padrão — daqueles que dizem tudo sem dizer nada.
E os deportados? Bom, a maioria está em centros de acolhimento temporários, tentando entender o que fazer da vida. Alguns nem falam espanhol direito, criados que foram nos bairros latinos de cidades americanas. Dá pra imaginar o choque cultural?
Enquanto isso, analistas políticos especulam: será que isso abre precedente para outros acordos do tipo? Afinal, a Venezuela não é exatamente o primeiro destino que vem à mente para deportações. Mas na geopolítica, como no futebol, às vezes os passes mais improváveis são os que resultam em gol.