Trump Processa New York Times por Difamação e Pede US$ 1,5 Bilhão em Indenização
Trump processa New York Times por difamação: US$ 1,5 bi

Numa jogada que pegou todo mundo de surpresa — e que, convenhamos, já era meio esperada —, Donald Trump resolveu trocar o tapete vermelho pelo fórum judicial. Dessa vez, o alvo é nada menos que o prestigiado The New York Times. A queixa? Difamação pura, segundo ele.

O processo, movido nesta quarta-feira, pede uma indenização astronômica: US$ 1,5 bilhão. Sim, você leu certo. Bilhão, com B grande. A alegação central gira em torno de uma série de reportagens publicadas pelo jornal, que ligaram Trump a um suposto esquema de fraude fiscal envolvendo a sua empresa, a Trump Organization.

Trump, como sempre, não poupou palavras. Disse que as matérias foram "maliciosas", "deliberadamente enganosas" e — pasme — "motivadas por ódio político". Alguém aí duvidava?

Mas calma, que a trama engrossa. O processo também mira três repórteres investigativos que assinaram as reportagens. A estratégia parece clara: intimidar a imprensa e mandar um recado. Só que, cá entre nós, será que essa tática ainda cola?

Não é a primeira vez que o ex-presidente usa a justiça como palanque. Longe disso. Trump já processou meio mundo — de rivais políticos a ex-assessores. Dessa vez, porém, a aposta é alta, o valor é surreal e o simbolismo, inegável.

O outro lado da moeda

O New York Times, como era de se esperar, não se abalou. Em nota curta e seca, o jornal afirmou que "as reportagens foram feitas com rigor jornalístico e estão protegidas pela Primeira Emenda". Traduzindo: vai ter briga, e vai ser feia.

Especialistas em direito constitucional já começaram a esfregar as mãos. Uns dizem que a ação é frágil, outros enxergam uma jogada de marketing judicial. E você, no que acredita?

Uma coisa é certa: o caso reacende o debate sobre os limites da liberdade de imprensa — e até onde um figura pública pode ir para calar críticas. Nos Estados Unidos, esse tema é sensível, quase uma religião.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização já esquentou. De um lado, os apoiadores de Trump chamando o NYT de "fakenews". Do outro, democratas e veículos independentes defendendo o trabalho investigativo. O meio-termo? Esse, como sempre, sumiu.

O processo ainda deve render capítulos. Muitos. E enquanto os tribunais não se pronunciam, uma pergunta fica no ar: isso é sobre justiça — ou sobre vingança?