Principal Suspeito de Madeleine McCann Pode Sair da Prisão em Breve, Aponta Relatório
Suspeito de Madeleine McCann pode ser solto

Eis que o caso que há quase duas décadas povoa o imaginário mundial — e, convenhamos, causa arrepios só de lembrar — ganha mais um reviravolta digna de roteiro de suspense. Christian Brückner, o alemão apontado como principal peça no sumiço da pequena Madeleine McCann lá em 2007, em Portugal, está com um pé fora da cadeia. Sério mesmo.

Segundo um relatório judicial que vazou e está dando o que falar por essas bandas da Europa, o sujeito, que hoje está atrás das grades por outros crimes (nada leves, diga-se), pode conseguir uma saída antecipada. A defesa dele alega que a pena pelos delitos pelos quais ele foi condenado — estupro e agressão — já está praticamente cumprida. E a justiça alemã, ao que parece, está levando a questão a sério.

Mas calma, não é tão simples assim. A promotoria que cuida do inquérito de Madeleine — sim, aquela que trabalha há anos tentando fechar o quebra-cabeça — já deu o sinal de alerta. Eles temem, e com uma certa razão, que soltá-lo agora possa atrapalhar — ou até mesmo inviabilizar — as investigações que ainda correm em segredo de justiça. Uma verdadeira bomba-relógio processual.

Brückner, vale lembrar, nunca foi formalmente acusado pelo desaparecimento de Maddie. A Justiça da Alemanha trata ele como suspeito, investiga, mas até agora… nada de concreto que permita uma acusação formal. E isso, meus amigos, é um detalhe que pesa muito. Sem novas acusações, o argumento da defesa para soltura ganha uma força descomunal.

O que dizem as partes?

Do lado da defesa, o discurso é claro: ele cumpriu a pena que devia cumprir. Ponto final. "Direito dele", diriam alguns. Já os procuradores que tocam o caso Madeleine praticamente suplicam para que ele fique onde está. Alegam que soltá-lo agora seria um tiro no pé — e num pé já bastante machucado de tanto investigar.

O problema todo é que, fora os crimes pelos quais ele já responde, não há — pelo menos não publicamente — nenhuma prova concreta nova que o prenda por mais tempo. E o sistema, como sabemos, funciona na base do que está escrito nos autos. A emoção fica do lado de fora do tribunal.

Enquanto isso, os McCann — esses sim, condenados a uma pena perpétua de angústia — seguem na sua busca incansável por respostas. Uma esperança que teima em não morrer, mesmo depois de 18 longos anos. O desfecho dessa história, definitivamente, ainda não está escrito.