Ela parecia mais uma viajante comum, mas carregava um segredo pesado — e não me refiro apenas às bagagens. Nesta quarta-feira (3), uma mulher de 37 anos foi surpreendida por agentes da Receita Federal e da Polícia Federal no Aeroporto de Guarujá, no litoral de São Paulo. Tudo porque suas malas escondiam algo muito diferente de roupas ou lembrancinhas de viagem.
Nada menos que 22 quilos de cocaína — sim, você leu certo — estavam camuflados de forma engenhosa (e ilegal, claro) dentro de quatro malas. A droga estava acondicionada em tabletes, aqueles mesmo que a gente vê em filme, mas que na vida real causam tragédias sem fim.
A detenção aconteceu por volta das 14h, horário em que a passageira se preparava para embarcar em um voo com destino à Europa. Lisboa, em Portugal, era seu destino final. Mas o plano, obviamente, não deu certo.
Como a fraude foi descoberta? Durante a fiscalização de rotina, os agentes notaram algo estranho. Aquele sexto sentido que só quem está na linha de frente possui. As malas passaram pelos scanners e — alerta vermelho — as imagens acusavam a presença de matéria orgânica não declarada. Algo muito além de uma simples típica bagagem de turista.
Diante da suspeita, as malas foram abertas. E lá estavam: 20 tabletes de cloridrato de cocaína, pesando aproximadamente 1 kg cada. Uma carga valiosa, capaz de financiar violência e devastar vidas. A mulher foi imediatamente detida e encaminhada à delegacia da Polícia Federal em Santos.
Agora, ela responde por tráfico internacional de drogas. Crime grave, daqueles que não dão margem para conversinha mole. Se condenada, a pena pode chegar a 15 anos de prisão. Duro, né? Mas justo.
Esse tipo de operação mostra como o esquema de fiscalização aeroportuária no Brasil tem aperfeiçoado suas técnicas. E não é de hoje. Só neste ano, já foram várias apreensões significativas em aeroportos nacionais — um sinal de que a ilegalidade, por mais que se disfarce, acaba sendo encontrada.
Para quem acha que vale a pena arriscar: a lição está dada. Mais uma vez.
