Imagine abrir seu celular e deparar-se com um anúncio macabro: uma recompensa em dinheiro pela cabeça de outra pessoa. Pois é, isso não é roteiro de filme policial — aconteceu de verdade em pleno século XXI, ali mesmo em Portugal.
Um indivíduo, que devia estar assistindo a muitos filmes de má qualidade, resolveu postar numa rede social uma oferta chocante: pagaria uma quantia em dinheiro a quem lhe entregasse a cabeça — sim, a cabeça — de um cidadão brasileiro. Não se sabe ao certo o motivo da ira toda, mas a situação escalou rápido.
A Polícia Judiciária portuguesa não perdeu tempo. Já abriu investigação para apurar o caso, tratando a publicação como uma grave ameaça e incitação à violência. E olha, isso é coisa séria — pode dar cadeia.
Do outro lado do oceano, a Embaixada do Brasil em Lisboa também ficou sabendo da treta e já acionou as autoridades locais. Eles estão acompanhando de perto, afinal, a segurança de um brasileiro no exterior estava em jogo.
Mas quem foi o maluco?
Até agora, a identidade do suspeito não foi divulgada — a investigação ainda corre em sigilo. Sabe-se, porém, que a publicação foi feita em um perfil fake, o que complica um pouco as coisas. Mas polícia portuguesa é eficiente, viu? Eles já estão atrás dos rastros digitais.
E não pense que isso é brincadeira de internet não. Oferecer recompensa contra a vida de alguém é crime gravíssimo em qualquer lugar do mundo — e em Portugal não seria diferente. A legislação local prevê penas duras para quem comete ou incita crimes contra a integridade física de outrem.
E a vítima?
O brasileiro ameaçado, cujo nome também não foi revelado por questões de segurança, já foi localizado e está sob proteção. Imagina o desespero que não deve ter sido descobrir que sua vida tinha preço numa rede social?
O caso serve de alerta para um problema cada vez mais comum: a violência virtual que transborda para a vida real. As redes sociais, que deveriam conectar pessoas, estão sendo usadas para ameaçar, difamar e até incentivar crimes.
E agora, o que esperar? A tendência é que o investigado seja identificado em breve e responda judicialmente pelo que fez. Enquanto isso, a comunidade brasileira em Portugal está assustada — e com razão.
Uma coisa é certa: internet não é terra sem lei. Cada like, cada share, cada comentário pode ter consequências reais. E neste caso, felizmente, a justiça parece estar do lado certo.
