
O caso que abalou o coração da floresta – e do mundo – ganhou um capítulo surpreendente nesta semana. A Colômbia, sim, o país vizinho, agora está no banco dos réus. E não por qualquer motivo: acusada de ter orquestrado os assassinatos que tiraram a vida do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, em 2022.
Quem diria, hein? A Justiça colombiana – pasmem – aceitou a denúncia do Ministério Público local. E olha que o caso já tinha virado um verdadeiro novelão internacional, com direito a investigações que pareciam não ter fim.
O que diz a acusação?
Segundo os procuradores, há indícios – e não são poucos – de que "agentes colombianos teriam dado o aval" para o crime. Detalhe macabro: tudo teria começado com uma suposta operação transfronteiriça para caçar os dois profissionais.
Não é pra menos que o caso virou um verdadeiro vespeiro diplomático. Imagine só: dois defensores da Amazônia, mortos a sangue frio, e agora um país inteiro no banco dos réus. A coisa tá feia.
Os detalhes que chocam:
- As mortes ocorreram durante uma expedição pelo Vale do Javari, região que mais parece um caldeirão de tensões
- Bruno, experiente indigenista, já tinha histórico de conflitos com garimpeiros e madeireiros
- Dom, veterano jornalista, cobria justamente os conflitos ambientais na região
E agora? Bom, a Colômbia terá que se explicar – e não vai ser fácil. Porque quando o assunto é Amazônia, as coisas nunca são simples. A floresta, como bem sabiam Bruno e Dom, guarda segredos que vão muito além das árvores.
Enquanto isso, familiares das vítimas seguem buscando justiça. E o mundo inteiro de olho nesse desdobramento inédito. Afinal, quantos países já foram acusados de mandar matar ambientalistas? Pois é...