Operação Secreta: Assessores de Kim Jong-un Apagam Todos os Rastros em Visita a Pequim
Assessores de Kim Jong-un apagam todos os rastros em Pequim

Parece coisa de filme de espionagem, mas é a pura realidade. A recente visita de Kim Jong-un a Pequim foi acompanhada por uma operação de segurança tão extrema que beira o surreal. Assessores do líder norte-coreano literalmente varreram todos os vestígios de sua passagem por território chinês.

Imagina só: uma equipe especializada seguindo cada passo dele, coletando fios de cabelo, descartando copos usados, limpando superfícies tocadas. Parece exagero? Não é. A paranóia com a segurança pessoal do ditador alcança níveis dignos de romances distópicos.

O protocolo de limpeza radical

Os detalhes são tão absurdos que chegam a ser difíceis de acreditar. Segundo relatos, os agentes de segurança:

  • Coletavam meticulosamente qualquer fio de cabelo que pudesse cair
  • Descartavam copos, talheres e pratos imediatamente após o uso
  • Limparam minuciosamente todos os banheiros utilizados
  • Desinfetavam cada superfície que as mãos do líder tocavam

Não satisfeitos, chegavam ao ponto de recolher até as fezes do ditador para evitar que material biológico caísse em mãos erradas. Sim, você leu certo.

Por tanta precaução?

A questão que fica é: tanto esforço para quê? Especialistas em relações internacionais apontam que o medo de assassinato ou sequestro é real. Kim Jong-un teme tanto por sua segurança que transforma viagens diplomáticas em operações militares.

Mas vai além disso. Há um componente simbólico forte - a necessidade de controle absoluto, até sobre seus próprios vestígios físicos. É como se ele quisesse passar pelo mundo sem deixar marcas, fantasma em própria carne.

O paradoxo é interessante: um homem que busca tanto poder e influência, mas que não quer deixar nenhuma evidência física de sua passagem. Ironicamente, quanto mais tenta apagar seus rastros, mais chama atenção para si.

O que isso revela sobre as relações internacionais?

Essa neurose com segurança fala volumes sobre o estado atual das relações entre Coreia do Norte e outros países. A desconfiança é mútua e profunda, transformando simples visitas diplomáticas em verdadeiras operações de inteligência.

E a China, como anfitriã, aceita passivamente essas exigências absurdas? Aparentemente sim. Mostra quem realmente manda na relação entre os dois países - e não são os chineses.

Resta saber até que ponto esse teatro de segurança realmente protege o líder, ou se torna apenas mais uma excentricidade de um regime já conhecido por suas peculiaridades. No fim, a única certeza é que a paranóia permanece como fiel companheira dos poderosos.