Parece que o crime não compensa mesmo — e dessa vez, a lição foi dada em alto e bom som no Rio Grande do Norte. Numa ação tão certeira quanto um raio em noite de temporal, as autoridades derrubaram mais uma jogada do contrabando.
Numa operação conjunta que envolveu a Receita Federal e a Polícia Federal, foram apreendidos nada menos que 760 mil maços de cigarros contrabandeados. Sim, você leu certo: setecentos e sessenta mil.
O flagrante aconteceu na BR-304, bem no município de São José de Mipibu, região metropolitana de Natal. Os agentes pararam um caminhão de placa paranaense — e olha, não deu outra. A carga ilegal estava ali, escondida, mas não o suficiente para escapar da fiscalização afiada.
Imagina o estrago que isso faria no mercado? Só pra ter ideia, o valor total da apreensão beira os impressionantes R$ 7,5 milhões. Dinheiro que não iria pros cofres públicos, claro, mas sustentaria justamente o que combateram: a ilegalidade.
Não foi por acaso
Essa operação não surgiu do nada. Teve cheiro de inteligência, planejamento e muito trabalho de campo. A Receita Federal já vinha de outros resultados expressivos só neste ano — mais de 1,7 milhão de maços apreendidos desde janeiro.
E olha só: a carga veio do Paraguai. Esse, digamos, é o endereço clássico do cigarro que entra ilegalmente no Brasil, sabia? E o pior: sem pagar imposto, concorre de forma desleal e ainda financia atividades criminosas.
E agora, o que acontece?
Além da apreensão dos produtos, o motorista do caminhão foi detido — e a tendência é que a Justiça pegue pesado. Afinal, contrabando é crime federal, e não é brincadeira não.
É aquela história: quando você compra um cigarro desses, baratinho, parece inofensivo. Mas no fim das contas, tá alimentando uma cadeia perversa que prejudica todo mundo — menos quem está lucrando com ela.
Fica o alerta — e a vitória. Mais uma rodada vencida pela fiscalização. E que venham as próximas.
