O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu botar o dedo na ferida. E não foi em qualquer assunto: abriu uma apuração para investigar suspeitas de insider trading – aquela velha maracutaia de usar informações privilegiadas para ganhar dinheiro no mercado financeiro.
O timing? Nada casual. As operações suspeitas teriam acontecido pouco antes do anúncio bombástico das tarifas comerciais impostas por Donald Trump durante seu mandato. Coincidência? Moraes parece achar que não.
O que está em jogo
Detalhes escorregadios começam a vir à tona:
- Movimentações financeiras atípicas em grandes grupos econômicos
- Padrões de compra que sugerem conhecimento antecipado das medidas
- Possível conexão com agentes políticos brasileiros
Não é de hoje que o mercado fica de orelha em pé com esse tipo de manobra. Mas quando envolve figuras poderosas e decisões que afetam economias inteiras, o buraco é mais embaixo.
Por que isso importa agora?
Passados anos do episódio, você pode estar se perguntando: "Cadê a novidade?" Pois é, mas a justiça brasileira resolveu tirar o caso da gaveta – e com razão. O impacto dessas tarifas ainda ecoa na economia global, especialmente no agronegócio brasileiro que levou uma paulada.
Moraes, conhecido por não ter papas na língua, deve enfrentar resistência. Afinal, mexer com interesses financeiros de grande calibre nunca foi passeio no parque. Resta saber se a investigação vai pegar fogo ou se perderá no labirinto jurídico.
Uma coisa é certa: o ministro não costuma abrir investigações por abrir. Quando ele mexe os pauzinhos, geralmente tem pano pra manga.
