Idoso descobre mais de 90 empréstimos em seu nome e vive com dificuldades: "Às vezes não tem o que comer"
Idoso tem 90+ empréstimos fraudados e vive com dificuldades

Um idoso residente no Tocantins está enfrentando uma situação dramática após descobrir que mais de 90 empréstimos foram feitos em seu nome sem seu conhecimento. A renda limitada do aposentado mal cobre suas necessidades básicas, e ele revelou que, em muitos dias, sequer tem o que comer.

"É desesperador. Não sei como isso aconteceu, mas agora estou sofrendo as consequências", desabafou o idoso, que preferiu não se identificar. Segundo ele, a descoberta foi feita após consultas ao Serasa e a bancos, onde encontrou uma lista extensa de dívidas que nunca contraiu.

Impacto na vida do aposentado

A situação financeira do idoso já era precária antes da descoberta dos empréstimos fraudulentos. Com uma aposentadoria modesta, ele mal conseguia pagar suas contas básicas. Agora, com o nome sujo e as dívidas acumuladas, a situação se tornou insustentável.

"Antes eu já passava aperto, mas agora é pior. Tem dias que não tenho nem o que comer. Não sei mais o que fazer", lamentou.

Como os empréstimos foram feitos?

O caso está sendo investigado pela polícia, mas suspeita-se que os criminosos tenham usado dados pessoais do idoso para realizar os empréstimos em diversas instituições financeiras. Esse tipo de fraude, conhecida como "golpe do empréstimo consignado", tem se tornado cada vez mais comum no Brasil.

Especialistas alertam para a importância de proteger dados pessoais e monitorar regularmente o nome no mercado de crédito. "Infelizmente, os idosos são alvos frequentes desses golpes. É fundamental que familiares ajudem a acompanhar as movimentações financeiras", explicou um especialista em segurança digital.

O que fazer em casos de fraude?

Para vítimas de situações similares, o recomendado é:

  • Registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima;
  • Entrar em contato com os bancos onde os empréstimos foram feitos para contestar as dívidas;
  • Procurar o Procon ou Defensoria Pública para orientação jurídica;
  • Monitorar regularmente o nome em serviços como Serasa e SPC.

Enquanto isso, o idoso aguarda uma solução para seu caso, enquanto enfrenta o dia a dia com extrema dificuldade. "Só quero justiça e poder viver com dignidade", finalizou.