
Não deu certo para a dupla paulista que achou que conseguiria passar a perna em uma aposentada de 73 anos em plena luz do dia. A cena aconteceu numa movimentada agência bancária no coração de Belo Horizonte, onde os dois foram flagrados pela polícia com as mãos na massa — ou melhor, no dinheiro alheio.
Segundo testemunhas, os suspeitos chegaram com aquela lábia bem ensaiada, típica de quem já fez isso outras vezes. "Eles se aproximaram da senhora fingindo ajudar com o caixa eletrônico", conta um gerente que preferiu não se identificar. O que não contavam era com a sagacidade dos funcionários do banco, que desconfiaram do papo furado.
A armadilha que virou contra os golpistas
Eis que a história toma um rumo inesperado: enquanto um dos criminosos distraía a vítima, o outro tentava — sem sucesso — fazer saques não autorizados. Só que o tempo deles estava acabando. Um segurança atento acionou a polícia, que chegou feito um raio.
Quando perceberam, já era tarde. A dupla foi cercada por agentes na saída do banco, ainda com documentos falsos e celulares usados no golpe. "Eles tinham até um roteiro preparado", revelou um delegado, visivelmente impressionado com a organização dos criminosos.
O perfil dos suspeitos
- Dois homens entre 30 e 35 anos
- Naturalidade: São Paulo
- Histórico de crimes financeiros
- Modus operandi: abordagem a idosos em bancos
Curiosamente, essa não era a primeira vez que tentavam a sorte em Minas Gerais. Investigadores acreditam que os dois já atuavam há meses pela região, sempre mudando de cidade após cada ação. Dessa vez, porém, o plano saiu pela culatra.
A vítima, uma senhora de 73 anos, ficou abalada mas ilesa fisicamente. "Graças a Deus os funcionários perceberam a tempo", disse ela, ainda tremendo de emoção ao relembrar o susto. O banco emitiu nota reforçando seus protocolos de segurança para clientes da terceira idade.
Enquanto isso, a dupla agora responde por estelionato tentado e formação de quadrilha. Eles foram levados para a delegacia sob vaias de quem presenciava a cena — prova de que a paciência do brasileiro com esse tipo de crime está no limite.