
Imagine a cena: um sujeito cheio de lábia, trajando terno impecável e carregando uma pasta executiva, se apresenta como gerente de um grande banco. Oferece empréstimos com juros baixos — sonho de qualquer um, não? Só que tinha um pequeno (enorme) detalhe: o dinheiro era falso. E não pouco — estamos falando de R$ 5 milhões em cédulas falsificadas circulando em Sergipe.
A farsa desmoronou quando a Polícia Civil, após meses investigando denúncias, prendeu o suspeito em flagrante no Distrito Federal. O golpista, que agia sozinho (ou será que tinha comparsas?), escolhia vítimas aleatórias, marcava encontros em locais públicos e entregava as notas falsas como se fossem legítimas.
Modus operandi digno de filme
O esquema era simples, mas eficaz. O criminoso:
- Falsificava documentos bancários com uma perícia que impressionou até os peritos
- Usava jargões financeiros complexos para confundir as vítimas
- Marcava reuniões em cafés e restaurantes chiques para parecer legítimo
- Entregava pacotes de notas falsas tão bem feitas que enganavam à primeira vista
"Quando a gente viu as cédulas, quase caiu para trás", confessou um dos investigadores, que pediu para não ser identificado. "Até o papel tinha a textura parecida com o real — só faltava mesmo o cheiro de dinheiro novo."
Queda do golpista
Tudo começou a desandar quando uma das vítimas — mais esperta que a média — decidiu conferir as notas no caixa eletrônico. Ao perceber que havia sido enganada, acionou a polícia imediatamente. A partir daí, foi questão de tempo até rastrearem o suspeito.
Na prisão, o acusado tentou manter a farsa: "Mas eu trabalho mesmo no banco!", insistia, enquanto era algemado. Ironia ou delírio? Os investigadores ainda estão tentando descobrir.
Agora, a grande questão que fica: quantas outras vítimas esse "gerente fantasma" deixou pelo caminho? E pior — será que existem outros golpistas agindo com o mesmo modus operandi por aí?