
Ela achou que poderia bancar a esperta, mas o tiro saiu pela culatra. Uma mulher, cujo nome ainda não foi divulgado, foi presa em flagrante nesta segunda-feira (28) em Feira de Santana, no interior da Bahia, acusada de um esquema de estelionato tão criativo quanto criminoso.
Segundo as investigações, a suspeita — que tinha um jeito convincente de falar e até usava um vocabulário policial — se passava por delegada para aplicar golpes. Imagina só a cara de pau? Vestia até um crachá falso, desses que você compra em qualquer esquina por R$ 10.
Como o golpe funcionava?
Não era nada sofisticado, mas enganava bem. A falsa delegada:
- Chegava nas vítimas com histórias de investigações em andamento
- Pedia dinheiro para "agilizar processos" ou "liberar documentos"
- Ameaçava prender quem não colaborasse — e olha a ironia!
Detalhe curioso: ela preferia abordar idosos e pequenos comerciantes. Talvez achasse que seriam mais fáceis de intimidar. Errou feio.
A queda da "delegada"
Tudo começou a desmoronar quando uma das vítimas — um aposentado de 72 anos que não quis se identificar — desconfiou. "Algo não cheirava bem", contou ele aos policiais. E não era só o português meio enrolado da suposta autoridade.
Quando os verdadeiros agentes bateram na porta da golpista, encontraram mais do que esperavam: além dos materiais falsos, havia uma lista com dezenas de nomes — possíveis próximas vítimas.
Agora, a justiceira de mentirinha vai responder por estelionato e falsificação de documento público. E olha que, dessa vez, não tem como "negociar" sua saída.