
Era pra ser uma noite de forró, quentão e bandeirinhas coloridas. Mas pra um golpista em Vitória, a festa junina virou o pior dos pesadelos — a polícia chegou dançando xote, mas não pra se divertir.
O sujeito, que vinha enganando gente com promessas de imóveis através de um consórcio que só existia na cabeça dele, achou que podia se misturar à multidão do arraial. Azar o dele. Tinha gente com ficha mais quente que o caldo de cana naquela festa.
O golpe que não deu samba
Segundo as investigações, o malandro aplicava um esquema clássico:
- Oferecia vagas em consórcio imobiliário com condições "imperdíveis"
- Sumia com o dinheiro depois do primeiro pagamento
- Inventava desculpas criativas quando as vítimas cobravam
"Era tão convincente que até eu quase caí", brincou um dos delegados, em tom meio sério, meio piada. O problema é que, pra algumas vítimas, a brincadeira custou economias de anos.
Festa acabou pra ele
Quando os policiais chegaram, o suspeito — que nem imaginava que tava na mira — tentou se esconder atrás de uma barraca de pastel. Não adiantou. A prisão foi tão rápida que nem deu tempo do seu quadrilaberto esfriar.
Na delegacia, o cara ainda tentou inventar uma história de que era tudo mal-entendido. Mas, como diz o ditado, quando a esmola é demais, o santo desconfia — e as provas contra ele não deixaram dúvidas.
Agora, enquanto as festas juninas continuam por aí, ele vai ter que curtir um "arraial" bem diferente: a cela. E olha que nem precisa de convite.