Golpe da Maquininha: Homem é Preso no Rio Aplicando 'Desconto Falso' em Clientes
Golpe da maquininha: homem preso no Rio

Era mais um dia comum no comércio carioca quando a estratégia ardilosa começou a desmoronar. Um homem, cuja esperteza cruzou a linha da legalidade, acabou detido pela polícia enquanto aplicava um daqueles golpes que deixam qualquer comerciante de cabelo em pé.

O modus operandi? Chegava em estabelecimentos comerciais – bares, restaurantes, lojas – oferecendo um "desconto relâmpago" nas transações com cartão. Quem não gosta de economizar, não é mesmo? Só que o tal desconto era, na verdade, uma manobra para usar uma maquininha de cartão adulterada.

O Golpe Perfeito (Que Não Era Tão Perfeito Assim)

Aqui está o pulo do gato que quase deu certo: o suspeito convencia o comerciante a realizar o pagamento de uma suposta compra. Só que, no meio do processo, ele alegava que precisava cancelar a operação. Nessa hora, rapidamente – tão rápido que passava despercebido –, trocava a máquina legítima do estabelecimento pela dele, que estava clonada ou de alguma forma manipulada.

Resultado? Quando o comerciante ia receber o dinheiro da venda... simplesmente não caía. Sumia. Um verdadeiro passe de mágica, só que das ruins, daquelas que arruínam o dia de alguém.

Parece coisa de filme, mas a realidade, às vezes, supera a ficção. E o pior: ele não agia sozinho. A polícia investiga se havia outros comparsas nessa empreitada nada honrosa.

A Queda que Não Estava no Roteiro

A prisão aconteceu na Zona Norte do Rio, naquela correria típica de quem sabe que o tempo está contra. A Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários (DRCF) é quem coordena o caso, e olha, eles não estão para brincadeira.

O indivíduo foi levado para a cadeia, e agora responde por estelionato. A justiça, como deve ser, segue seu curso. Mas isso nos faz pensar: quantos outros não estão por aí, aplicando golpes similares neste exacto momento?

Como se Proteger Desse Tipo de Golpe?

  • Nunca, jamais, em hipótese alguma deixe sua maquininha sair da sua vista durante uma transação. Vigie cada movimento.
  • Desconfie de descontos milagrosos ou propostas boas demais para ser verdade. Geralmente, não são.
  • Mantenha seus equipamentos point-of-sale sempre atualizados e com sistemas de segurança em dia.
  • Ao menor sinal de comportamento estranho durante um pagamento, cancele a operação e verifique tudo novamente.

No fim das contas, a criatividade dos golpistas parece não ter limites, mas a vigilância e a informação ainda são as nossas melhores armas. Fica o alerta para comerciantes e consumidores: a esperteza, quando mal-intencionada, pode custar caro. Muito caro.