
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta terça-feira para investigar um gerente da Caixa Econômica Federal acusado de desviar recursos de clientes. Segundo as investigações, o funcionário teria utilizado informações privilegiadas para realizar transferências irregulares.
Como o esquema funcionava
De acordo com a PF, o gerente se aproveitava de sua posição para acessar dados sigilosos de correntistas. Com essas informações, ele realizava transferências para contas controladas por laranjas ou empresas de fachada.
Os investigadores estimam que os prejuízos podem chegar a milhões de reais. Ainda não há confirmação sobre o número exato de vítimas, mas a polícia trabalha com a hipótese de que dezenas de pessoas foram afetadas.
Operação em andamento
A ação policial contou com:
- Mandados de busca e apreensão
- Bloqueio de contas bancárias
- Pedido de afastamento do funcionário
A Caixa Econômica Federal se manifestou por meio de nota, afirmando que está cooperando com as investigações e que repudia qualquer tipo de irregularidade. A instituição garantiu que os clientes afetados serão ressarcidos.
O que diz a lei
Esse tipo de crime está previsto no Código Penal como apropriação indébita, com pena que pode variar de 1 a 5 anos de prisão, além de multa. Caso se comprove que houve formação de quadrilha, as penas podem ser ainda maiores.
Especialistas em direito bancário alertam que os clientes devem sempre:
- Monitorar regularmente seus extratos bancários
- Ativar notificações de movimentação
- Nunca compartilhar senhas ou dados pessoais
A PF informou que as investigações continuam e que novos desdobramentos podem ocorrer nas próximas semanas.