Especialista em fraudes é desmascarado em SC: prejuízo de R$ 500 mil a cooperativas
Fraude em SC: prejuízo de R$ 500 mil a cooperativas

Era só mais um dia comum nas cooperativas de Santa Catarina — até que o golpe veio como um furacão. Um sujeito que se passava por especialista no ramo conseguiu aplicar um verdadeiro tango nos sistemas de pelo menos três instituições, deixando um rastro de R$ 500 mil em prejuízos. A polícia, depois de meses fuçando cada pista, finalmente botou nome e sobrenome no autor.

O cara — vamos chamá-lo de "mestre dos disfarces" — tinha um método que, convenhamos, até que era engenhoso. Usava documentos falsificados com uma perfeição que faria um grafiteiro profissional corar. Mas, como diz o ditado, "mentira tem perna curta". E no caso dele, muito curta mesmo.

Como o esquema funcionava?

  • Primeiro, ele se infiltrava nas cooperativas como consultor especializado
  • Depois, apresentava projetos mirabolantes que "prometiam" lucros absurdos
  • Quando conseguia acesso aos sistemas internos... plim! — sumia com o dinheiro

O delegado responsável pelo caso — um sujeito que já viu de tudo nessa vida — confessou que o nível de sofisticação chamou atenção. "Não era um golpe qualquer", disse, esfregando os olhos cansados de tantas horas de investigação. "O indivíduo estudou minuciosamente o modus operandi das cooperativas."

E as vítimas?

Ah, as vítimas... Pequenos produtores rurais que confiaram cegamente no sistema. Dona Maria, uma agricultora de 62 anos, quase perdeu o sítio da família. "Coloquei meu suor nessa terra por 40 anos", contou, com a voz embargada. "E esse canalha quase leva tudo num passe de mágica."

O caso tá longe de ser simples — envolve até transações internacionais. A polícia suspeita que parte do dinheiro foi parar em paraísos fiscais, mas ainda tá desvendando os fios dessa teia complexa. Enquanto isso, as cooperativas reforçaram seus sistemas de segurança. "Aprendemos da pior maneira possível", admitiu o presidente de uma das instituições.

Moral da história? Na terra do jeitinho brasileiro, até os golpes estão ficando high-tech. E o pior: cada vez mais difíceis de detectar antes que seja tarde demais.