
Ela achou que tinha descoberto o esquema perfeito — mas esqueceu que toda ação tem sua consequência. Na última terça-feira (9), uma ex-funcionária de 32 anos foi presa em flagrante, em Salvador, acusada de aplicar um golpe de R$ 50 mil contra a loja onde trabalhava.
O caso veio à tona quando o gerente notou algo estranho nas movimentações financeiras. Não batia. Havia notas fiscais sendo emitidas, mercadorias "entrando", mas nenhum produto novo nas prateleiras. Cheirava mal, e não era perfume.
O esquema das compras que nunca existiram
Aos poucos, a farsa foi desmontada. A mulher — cujo nome não foi divulgado — usava seu acesso interno para criar notas frias. Simulava compras, inventava fornecedores, preenchia valores… tudo no papel. Na prática, era dinheiro saindo do caixa e entrando no bolso dela.
Não foi de uma vez. Ela agiu durante meses, como quem vai tirando água com peneira. Mas, como diz o ditado, por mais que a mentira tenha pernas curtas, a verdade sempre corre atrás.
A queda: flagra e prisão imediata
A Polícia Civil não perdeu tempo. Com provas em mãos — incluindo registros financeiros e testemunhas —, prendeu a suspeita em flagrante. Agora, ela responde por estelionato e falsificação de documento.
E olha, a situação é séria. Estamos falando de um prejuízo que muitas pequenas empresas nem sobrevivem para contar. Um golpe desses pode fechar comércio, acabar com emprego, destruir família.
O delegado responsável pelo caso foi direto: "Crimes contra o patrimônio são cada vez mais comuns, mas a investigação está aí para mostrar que a Justiça chega — mesmo que a conta demore".
Agora, a ex-funcionária aguarda julgamento. E a loja, aos trancos e barrancos, tenta se reerguer. Fica o alerta: confiança é bom, mas controle é melhor ainda.