
Um ex-delegado e mais três pessoas foram indiciados pela Polícia Civil de Roraima por suposta participação em um esquema de fraude ao seguro DPvat. Segundo as investigações, o grupo utilizava laudos médicos falsos para obter indenizações de forma irregular.
O caso veio à tona após denúncias anônimas que apontavam para a existência de um esquema bem organizado. A polícia descobriu que os acusados adulteravam documentos e simulavam acidentes de trânsito para receber os benefícios do seguro.
Como funcionava o esquema?
De acordo com as autoridades, os envolvidos agiam em etapas:
- Falsificavam laudos médicos para comprovar lesões inexistentes.
- Apresentavam documentos adulterados ao DPVAT.
- Recebiam valores indevidos do seguro.
O ex-delegado, que teria usado seu conhecimento da estrutura policial para facilitar as fraudes, é apontado como um dos líderes do esquema. As outras três pessoas indiciadas atuavam como intermediárias e na falsificação dos documentos.
Próximos passos
Os investigados responderão por crimes de falsificação de documento público, estelionato e formação de quadrilha. Caso condenados, podem pegar penas que variam de 2 a 8 anos de prisão.
A polícia continua as investigações para identificar possíveis outros envolvidos e vítimas que podem ter tido seus dados usados sem autorização.