Empresária Fake de SC Aplicou Golpe Milionário com Empresa Fantasma e é Condenada — Veja os Detalhes
Empresária fake de SC condenada por golpe milionário

Parece coisa de filme, mas foi na vida real — e em Santa Catarina. Uma suposta empresária, que na verdade era uma mestra da ilusão, acaba de ser condenada pela Justiça por aplicar um golpe que deixou um rastro de prejuízos milionários. Tudo com uma empresa que não passava de fachada. Fantasma, como dizem por aí.

O esquema era engenhoso, pra não dizer audacioso. Ela montou uma estrutura convincente: site impecável, contrato social, CNPJ — tudo nos conformes, pelo menos na superfície. Só que por trás da papelada bonita, nenhum serviço era de fato entregue. Nada. Zero.

Não demorou para que as vítimas — muitas delas também empresários experientes — caíssem na rede. Afinal, quem desconfiaria de uma empresa que parecia tão sólida? Pois é. Acreditaram, confiaram, investiram. E perderam. Muito.

Como a fraude foi descoberta?

Alguém resolveu fuçar. Desconfiou do apartamento comercial que era só um endereço na prancheta, dos telefones que nunca eram atendidos, dos e-mails que caíam no vazio. Aí a casa caiu. A Polícia Civil entrou no jogo e descobriu que tudo não passava de um castelo de cartas — bem armado, mas frágil como areia.

Durante as investigações, veio à tona que a "empresária" usava documentos falsos, laranjas e até lances de persuasão emocional para convencer as vítimas. Uma verdadeira artesã da mentira.

E agora, o que acontece?

A sentença saiu. Ela foi condenada a anos de prisão — inicialmente em regime fechado — e terá que pagar restitution pelos valores desviados. Uma vitória da Justiça, sem dúvida, mas que não apaga o calote que já rolou.

Moradores e empresários de SC ficaram estarrecidos. Afinal, ninguém espera esse tipo de golpe vindo de dentro da própria comunidade. E isso serve de alerta: na hora de fechar negócio, desconfie até da sua sombra. Ou, pelo menos, faça uma due diligence direitinho.

No fim das contas, a história dessa falsa empresária é mais um daqueles casos que mostram como a ganância e a criatividade para o crime às vezes andam de mãos dadas. E que, por sorte, a Justiça — ainda que devagar — acerta o passo.