
Não é segredo pra ninguém que os golpes digitais estão virando uma epidemia no país — e o pior? Cada vez mais sofisticados. Enquanto isso, será que os bancos estão fazendo o dever de casa?
O presidente da ABRADEB, João Silva (nome fictício pra evitar ataques de haters), soltou o verbo em entrevista exclusiva: "Tem banco que ainda trata segurança como gasto, não como investimento. Isso é como trancar a porta com cadeado de bicicleta e achar que tá seguro". E olha que ele nem tá exagerando.
O buraco é mais embaixo
Dados recentes mostram que:
- Golpes financeiros cresceram 137% só em 2025 (e a gente nem terminou o ano)
- 70% das vítimas são idosos e pequenos empreendedores — justo quem menos pode perder
- Sistemas tradicionais detectam apenas 40% das fraudes modernas
E aqui vai o pulo do gato: enquanto os bandidos usam IA de ponta, muitos bancos ainda dependem de sistemas da década passada. Ironia cruel, não?
O que falta?
Segundo o especialista, três pilares essenciais:
- Tecnologia comportamental — que aprende com seus hábitos e estranha qualquer coisinha fora do padrão
- Cooperação entre instituições — porque fraude não respeita concorrência
- Educação do cliente — afinal, o elo mais fraco ainda é o humano (desculpa, gente)
E olha só que interessante: bancos que já adotaram essas medidas viram queda de até 60% nos prejuízos com fraudes no primeiro ano. Faz pensar, né?
No fim das contas, como bem resumiu o presidente: "Ou a gente corre atrás, ou vai ficar só apagando incêndio. E cansa, viu?". Palavras sábias num mundo onde os golpes evoluem mais rápido que a defesa.