
O mundo do futebol está em polvorosa com um caso que mistura direito, dinheiro e muita cara de pau. Uma advogada — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — está no centro de uma tempestade jurídica após ser acusada de aplicar um golpe que deixou um rastro de prejuízos milionários.
Entre as vítimas, ninguém menos que o ex-técnico Oswaldo de Oliveira e vários jogadores profissionais. O esquema, segundo investigações preliminares, envolvia promessas mirabolantes de investimentos com retornos absurdos. Só que, como diria o ditado, "quando a esmola é demais..."
O modus operandi
Ela agia como uma verdadeira aranha, tecendo sua teia com discursos convincentes. Oferecia supostos fundos de investimento exclusivos no exterior — aquela velha história de "oportunidade única" que sempre acaba em desastre. Os valores? Ah, meu amigo, estamos falando de cifras que fariam qualquer um tremer na base: mais de R$ 10 milhões evaporados como fumaça.
Detalhe curioso: as vítimas eram escolhidas a dedo. Pessoas com grana, mas sem muito conhecimento financeiro — o prato perfeito para golpistas. E o futebol, com seus salários astronômicos e contratos complexos, parece ter sido o alvo ideal.
As vítimas falam
Oswaldo de Oliveira, conhecido por seu temperamento explosivo em campo, mostrou outra face ao relatar o caso: "Caí como um patinho. Ela tinha todas as credenciais, falava bonito, conhecia o meio...". Já um jogador, que preferiu não se identificar, foi mais direto: "Fui feito de trouxa, e agora tô com o prejuízo e a vergonha".
O escritório da advogada, localizado num edifício chique da Zona Sul carioca, está fechado há semanas. Vizinhos relatam movimentação estranha antes do sumiço: "Ela saiu com várias malas, como quem não planeja voltar", contou um porteiro que pediu anonimato.
O que diz a Justiça
O Ministério Público já tem as mãos na massa. Segundo fontes próximas ao caso, existem indícios sólidos de:
- Falsificação de documentos
- Lavagem de dinheiro
- Associação criminosa
Mas aqui vai o pulo do gato: parte do dinheiro teria sido enviado para paraísos fiscais. Um verdadeiro quebra-cabeça internacional que vai dar trabalho para desvendar.
Enquanto isso, no meio jurídico, o caso virou piada pronta: "Advogada que vira ré — e ainda por cima fugitiva — é o cúmulo da ironia", brincou um desembargador, sob condição de não ter seu nome vinculado à fala.