
Era supostamente um negócio sobre rodas — literalmente — que acabou descarrilando de forma espetacular. A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (25), um jovem de 22 anos com um esquema que misturava tecnologia moderna e velhos golpes.
O rapaz, cujo nome não foi divulgado (afinal, a investigação ainda segue), tinha uma tática aparentemente simples: usar cartões de crédito clonados para comprar bicicletas elétricas. Parece coisa de filme, mas a realidade às vezes supera a ficção. Ele foi detido no bairro Santa Mônica, em Vila Velha, região metropolitana da Grande Vitória, com nada menos que seis desses veículos de duas rodas — todos adquiridos de forma, digamos, "criativa".
Como o esquema funcionava?
Bom, a modus operandi era mais ou menos assim: o suspeito acessava uma loja virtual especializada nesse tipo de produto. Com os dados dos cartões clonados em mãos — e aqui vem a parte crucial —, ele fazia as compras online e agendava a retirada nas lojas físicas. Esperto, não? Quase deu certo.
Mas espere, tem mais! As investigações começaram depois que várias vítimas perceberam transações não autorizadas em suas faturas. Todas apontavam para compras de bikes elétricas. A polícia, então, fez a lição de casa e rastreou os pedidos até o suspeito.
O que encontraram com ele?
- Seis bicicletas elétricas de alto padrão (nada baratas, diga-se de passagem)
- Dois cartões de crédito que, claramente, não eram dele
- Um celular que virou peça-chave nas investigações
O delegado responsável pelo caso foi direto ao ponto: "Estamos aprofundando as investigações para identificar possíveis cúmplices e a origem dos cartões clonados". Ou seja, essa história ainda pode dar muitos capítulos.
O que me faz pensar: num mundo cada vez mais digital, como proteger nossos dados? Essa é a pergunta que fica. O jovem agora responde por estelionato e falsificação de documento — crimes que podem render uma boa temporada atrás das grades.
E as bicicletas? Elas foram apreendidas e devem voltar aos legítimos donos... ou melhor, às empresas que foram fraudadas. Uma lição cara para quem achou que poderia dar um golpe e sair pedalando tranquilamente.