
Um casal foi flagrado utilizando imagens de uma criança do Espírito Santo, que faleceu vítima de câncer, para aplicar golpes em vaquinhas virtuais. As fotos da menina, que perdeu a vida após uma longa batalha contra a doença, foram usadas de forma criminosa para comover pessoas e arrecadar dinheiro de forma fraudulenta.
De acordo com as investigações, os golpistas criavam campanhas falsas em plataformas de financiamento coletivo, alegando que a criança precisava de tratamento médico urgente. Muitos doadores, sensibilizados pela história, acabavam contribuindo sem saber que se tratava de uma fraude.
Como o golpe funcionava
O esquema seguia um padrão:
- Os criminosos selecionavam fotos de crianças doentes, muitas vezes em estágio terminal.
- Criavam histórias emocionantes para justificar as vaquinhas.
- Divulgavam os links em redes sociais e grupos de WhatsApp.
- Desapareciam após receber as doações.
A polícia do Espírito Santo já identificou parte do dinheiro desviado e trabalha para localizar os responsáveis. As vítimas dos golpes podem entrar em contato com a delegacia especializada em crimes digitais para registrar ocorrência.
Impacto nas famílias reais
Além do prejuízo financeiro causado aos doadores, essa prática criminosa afeta profundamente as famílias que realmente perderam filhos para doenças graves. Muitas se sentem violadas ao ver imagens de seus entes queridos sendo usadas para fins ilícitos.
Especialistas alertam que, antes de contribuir com qualquer campanha online, é fundamental:
- Verificar a autenticidade das informações
- Checar se a família autorizou a vaquinha
- Confirmar a identidade do organizador
- Pesquisar sobre a instituição beneficiada
O caso serve como alerta para os riscos presentes no ambiente digital e a importância de denunciar atividades suspeitas às autoridades competentes.