
Imagine a cena: sua mãe está internada, você preocupado até a alma, e surge um "médico" de jaleco branco com um papo convincente. Foi exatamente o que aconteceu com uma família em Londrina — e o resultado foi um prejuízo de R$ 3 mil.
O golpe — que parece saído de um roteiro de filme — aconteceu no Hospital Universitário. O sujeito, mais esperto que cobra em dia de chuva, abordou a filha de uma paciente idosa. Com aquele jeitão profissional e termos médicos difíceis de pronunciar, convenceu a moça de que sua mãe precisava urgentemente de um medicamento especial.
O passo a passo da artimanha:
- O golpista estudou o ambiente — sabia nomes, horários e detalhes do tratamento
- Usou um jaleco roubado (sim, roubado!) para parecer legítimo
- Inventou uma história convincente sobre um remédio "fora do protocolo"
- Pediu o dinheiro em espécie, mas como a vítima não tinha, "aceitou" transferência
Quando a família percebeu o golpe? Só no dia seguinte, quando o verdadeiro médico fez a ronda. Aí veio aquele aperto no peito — aquele "como fui enganado?".
A polícia já investiga o caso, mas adivinha? O sujeito sumiu como água entre os dedos. E agora? Bom, o hospital afirma que vai reforçar a identificação dos profissionais — algo que, convenhamos, já devia ser padrão.
Como não cair nesse tipo de golpe:
- Exija crachá oficial — e não aqueles genéricos que qualquer um imprime
- Desconfie de qualquer pedido de dinheiro — hospitais públicos não cobram por medicamentos
- Não tenha vergonha de chamar um enfermeiro ou segurança para confirmar identidades
- Se soar estranho, provavelmente é — confie no seu instinto
E o pior? Esse não é um caso isolado. Só no último ano, a delegacia de crimes digitais de Londrina registrou 12 ocorrências similares — golpes que exploram o desespero e a vulnerabilidade das famílias.
Moral da história? Na saúde — e na vida — desconfie até da sua sombra quando o assunto é dinheiro. Como diz o ditado: o seguro morreu de velho, mas o precavido vive para contar a história.