
Um colégio particular de Belo Horizonte está investigando um caso grave envolvendo estudantes e o uso indevido de inteligência artificial. Segundo apurações, alunos teriam utilizado ferramentas de IA para criar imagens íntimas falsas de colegas e compartilhá-las em grupos de mensagens.
O que aconteceu?
As vítimas, todas menores de idade, teriam descoberto as fotos manipuladas sendo compartilhadas sem autorização. As imagens, criadas a partir de fotos comuns das redes sociais das estudantes, foram alteradas para simular cenas de nudez e situações íntimas.
Como a escola reagiu?
A direção do colégio confirmou que abriu um processo disciplinar interno e está cooperando com as investigações. Em nota, a instituição afirmou:
"Repudiamos veementemente qualquer forma de violência, especialmente aquelas que ferem a intimidade e a dignidade de nossos estudantes. Estamos dando todo suporte necessário às vítimas e suas famílias."
Riscos do uso indevido da IA
Especialistas alertam que casos como este se tornam cada vez mais comuns com o avanço das ferramentas de inteligência artificial. Entre os principais riscos estão:
- Danos psicológicos às vítimas
- Cyberbullying
- Dificuldade em remover o conteúdo da internet
- Problemas legais para os autores
O que diz a lei?
No Brasil, a produção e divulgação de imagens íntimas sem consentimento, mesmo que falsas, pode configurar crimes como:
- Injúria
- Difamação
- Pornografia de vingança
- Quando envolve menores, pode caracterizar pornografia infantil
As famílias das vítimas já procuraram a polícia para registrar ocorrência. O caso está sendo tratado com sigilo devido à idade dos envolvidos.