
Imagine a cena: um casal, supostamente comum, percorrendo os corredores de um supermercado no Ceará com um carrinho abarrotado. Tudo parece normal, até a hora do pagamento. Aí, a jogada mestra – ou melhor, a jogada desastrosa. Eles finalizam a compra de R$ 7 mil usando um comprovante de PIX forjado, uma verdadeira obra de ficção digital.
Pois é, a farsa não durou muito. A Polícia Civil do estado agiu rápido e, na última quarta-feira (3), prendeu os dois em flagrante. A operação, que soa mais como um roteiro de filme policial, aconteceu na cidade de Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza. Eles não apenas responderão pelo golpe aplicado naquele dia, mas a polícia suspeita que essa não era a primeira vez que a dupla agia.
Como a Fraude Funcionava?
O método era, de certa forma, simplesmente ousado. Eles produziam um comprovante de transferência falso – aquela telinha verde que todo mundo conhece – para simular o pagamento. Enquanto o estabelecimento comercial, confiando no documento, liberava a mercadoria, o valor real nunca caía na conta. Uma falha no sistema de verificação que os criminosos exploraram até serem pegos.
Não foi algo planejado da noite para o dia, sabiam exatamente o que estavam fazendo. A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), aponta que o casal já tinha passagem pela polícia por envolvimento em outros golpes similares. Aparentemente, a prática era recorrente.
O Que Diz a Lei?
Os dois foram levados para a cadeia sob a acusação de estelionato. Agora, a justiça vai decidir os próximos capítulos dessa história. Enquanto isso, o caso serve como um alerta para comerciantes: na era digital, confiar apenas em um print de tela pode sair caro. Muito caro.
E aí, você confiaria num comprovante de PIX sem conferir sua conta bancária? Pois é, melhor pensar duas vezes.