Laboratório Clandestino de Supermaconha é Desmantelado pela Polícia em BH — Biólogo é Preso
Biólogo preso por laboratório de supermaconha em BH

Parece coisa de filme, mas foi em plena região Leste de Belo Horizonte que a polícia topou com um cenário que misturava conhecimento científico e crime. Um biólogo, de 36 anos, foi flagrado com o que os peritos estão chamando de "laboratório caseiro de supermaconha" — e a coisa era séria.

Nada daquelas plantações improvisadas que a gente costuma ver por aí. O cara montou uma estrutura que impressionou até os investigadores mais experientes. Estufas de alto rendimento, sistema de irrigação automatizado, controle de temperatura e humidade… tudo dentro de um imóvel comum, na Rua Sapucaí. Quem diria, né?

Da sala de aula para o mundo do crime

O mais intrigante nessa história toda é o perfil do suspeito. Formado em biologia, ele decidiu usar seu conhecimento acadêmico para… bem, para algo bem distante do que seus professores imaginaram. Segundo delegados, ele manipulava geneticamente as plantas para produzir uma cannabis com níveis altíssimos de THC — aquele composto que dá o "barato".

"Não era uma plantação qualquer", comentou um investigador que preferiu não se identificar. "Era produção especializada, quase industrial. Ele estudou mesmo para isso."

A operação que derrubou o esquema foi deflagrada depois de semanas de investigação. Denúncias anónimas levaram os agentes até o endereço, e o que encontraram surpreendeu a todos.

O que apreenderam no local?

  • Mais de 50 pés de cannabis em pleno cultivo
  • Equipamentos de última geração para controle ambiental
  • Substratos e fertilizantes especializados
  • Material para embalagem e pesagem da droga
  • Anotações técnicas detalhadas sobre manipulação genética

O biólogo agora responde por produção e tráfico de drogas. A polícia ainda investiga se ele agia sozinho ou se havia outros envolvidos nessa trama que misturava ciência e criminalidade.

Moradores da região disseram estar chocados — nunca imaginaram que um laboratório daquele tipo funcionava ali, bem debaixo de seus narizes. "Ele sempre foi quieto, educado", comentou uma vizinha. "Mas quem hoje em dia não é?"

O caso levanta discussões importantes sobre o uso do conhecimento científico para fins ilícitos. Até onde vai a criatividade criminal? Bem, em Belo Horizonte, ela parece ter ido longe demais.