
Um adolescente de 17 anos foi apontado como o líder de uma rede criminosa que atuava na internet, vendendo materiais de exploração sexual e conteúdo relacionado à automutilação. Segundo a polícia, o jovem lucrava aproximadamente R$ 3 mil por mês com essas atividades ilegais.
A investigação começou após denúncias de que um grupo no Telegram distribuía vídeos e imagens de exploração sexual de menores, além de incentivar práticas de automutilação. A polícia identificou o adolescente como o principal responsável pela administração do grupo e pela venda desse material.
Como a rede operava
O grupo funcionava em um aplicativo de mensagens, onde os membros pagavam para ter acesso a conteúdos exclusivos. O adolescente, que mora em Mato Grosso, recrutava outros jovens para ajudar na divulgação e na venda do material.
- Os materiais eram vendidos por valores que variavam entre R$ 50 e R$ 200.
- O grupo tinha mais de 100 membros ativos.
- A polícia encontrou transações financeiras que comprovam o lucro mensal do adolescente.
Próximos passos da investigação
O caso agora está nas mãos da Justiça, e o adolescente pode responder por crimes como exploração sexual de menores e associação criminosa. A polícia também investiga se há outros envolvidos na rede.
Autoridades alertam para os perigos desse tipo de atividade na internet e reforçam a importância de denunciar conteúdos suspeitos.