Não dá pra acreditar como um simples dia pode virar um pesadelo em segundos. Em um bairro residencial de São Paulo, o impensável aconteceu: um pitbull, sem aviso prévio, atacou uma criança de dois anos com uma violência que chocou até os mais experientes agentes da lei.
Segundo testemunhas — que ainda estavam visivelmente abaladas quando conversamos — o animal parecia tranquilo antes do ataque. "Foi como se um botão tivesse sido apertado", descreveu uma vizinha, as mãos tremendo enquanto segurava um copo de água. O que teria desencadeado essa fúria repentina? Ninguém sabe ao certo.
Os minutos que abalaram uma família
A cena foi caótica. A mãe da criança tentou, em vão, separar o animal da pequena vítima. Vizinhos correram ao ouvir os gritos, alguns com paus, outros apenas com as mãos vazias e o coração na boca. Quando finalmente conseguiram controlar o pitbull, já era tarde demais.
"Nunca vi nada parecido em meus 15 anos de profissão", confessou um dos policiais que atendeu a ocorrência, pedindo para não ser identificado. O que mais impressionou os socorristas foi a força do ataque — algo que, infelizmente, já sabemos ser característico dessa raça quando algo dá errado.
Depois da tragédia: perguntas sem respostas
- O animal tinha histórico de agressividade? Aparentemente não
- Estava devidamente vacinado? Sim, segundo os donos
- Havia crianças brincando perto antes do incidente? Várias, sem problemas
E agora? A delegacia especializada já abriu inquérito para apurar responsabilidades. Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquentou: de um lado, os que defendem proibição da raça; do outro, os que culpam a criação inadequada.
Uma coisa é certa — essa família nunca mais será a mesma. E São Paulo acorda hoje com mais uma ferida aberta em sua já complexa relação com os animais de grande porte.
